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Activistas não veem melhorias na situação dos direitos humanos em Angola


Eles reagem ao Relatório sobre Direitos Humanos no Mundo 2018, do Departamento de Estado americano

Representantes da sociedade civil angolana consideram que nada mudou no país em termos de Direitos Humanos, em reacção ao relatório divulgado pelo Departamento de Estado americano no fim-de-semana.

Activistas reagem a relatorio americano sobre direitos humanos - 2:49
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O documento reconhece melhorias, mas assinala um quadro de muitas violações e deficiente responsabilização dos infractores, acrescentando que Angola continua a enfrentar problemas graves no campo dos direitos humanos.

Para o activista Nuno Álvaro Dala, o Estado angolano devia preocupar-se com a melhoria da situação dos direitos humanos no país, onde continua a existir repressão.

“O relatório do Departamento de Estado americano espelha realmente a realidade angolana e ao invés das autoridades angolanas estarem a reclamar deviam melhorar a situação. Olha que ainda vemos uma justiça que só responsabiliza o ´Zé-ninguém´, vemos activistas a serem mortos e a situação ainda se mantém”, sublinha Dala.

A mesma opinião tem Tunga Alberto, do Conselho dos Direitos Humanos, para quem mesmo com a mudança do Presidente da Republica, a situação continua critica.

“As zungueiras continuam a serem perseguidas, as demolições continuam o espancamentos de cidadãos também”, apontou.

A VOA contactou o ministro da Comunicação Social de Angola, João Melo, e o secretário para os Assuntos de Comunicação Institucional e de Imprensa da Presidência da República, Luís Fernando, mas sem sucesso.

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