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Activistas terão sido espancados na Cadeia de Viana


Activistas pediram transparência nas eleições
Activistas pediram transparência nas eleições

Eles exigiram ser libertados por terem cumprido a pena. Porta-voz desmente acusação e diz que prisão aguarda ordem jurídica para os libertar

Os sete jovens activistas condenados a 45 dias de prisão por se manifestarem contra o Governo angolano terão sido agredidos na noite de terça-feira, 6, por policias e agentes prisionais.

Activitas terão sido agreddidos na prisão. Autoridades desmentem - 4:22
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Na base desses incidentes estão a exigência de soltura dos activista que já terão cumprido a pena e o facto deum grupo de elementos do auto-denominado Movimento Revolucionário se ter manifestado defronte à Comarca de Viana em solidariedade com os condenados.

Nito Alves
Nito Alves

A denúncia foi feita à VOA pelo activista Nito Alves segundo o qual depois de espancados os seis jovens estavam a ser retirados à força da Cadeia de Viana para outros estabelecimentos prisionais fora da cidade de Luanda, supostamente para evitar novas manifestações de solidariedade.

“Do ponto de vista do direito a moldura penal já terminou há cinco dias”, lembrou Nito Alves para quem o acto praticado por agentes prisionais configura um crime que deve ser imputado aos seus autores.

Entretanto, o advogado Salvador Freire disse que havendo uma ordem de soltura emitida pelo tribunal os condenadosdevem ser “imediatamente postos em liberdade” sob pena de se cometer “uma grande ilegalidade”.

Os seis activistas, que haviam protestado contra o que dizem ser a falta de transparência do processo eleitoral foram condenados, em Abril, pelo Tribunal Municipal do Cacuaco, a uma pena de 45 dias de prisão pelos crimes de resistência à autoridade e rebelião.

Adão Bunga “MC Life”, David Saley, Paulo Mabiala “DMX”, António Mabiala, Mário André e Nzunzi Zacariasforam ainda condenados ao pagamento deumamulta de 65 mil Kwanzas.

Contactado pela VOA, o porta-voz dos Serviços Prisionais, Menezes Kassoma, negou "categóricamente" que os presos tivem sido submetidos a "torturas".

Os presos não foram ainda libertados porque os serviços prisionais "ainda não receberam as correspondentes solturas" da procuradoria ou dos tribunais.

O porta-voz disse que os presos podem cumprir as suas penas "em qualquer estabelecimento" e quando se dão essas transferências "há sempre reclamações e depois alegações de tortura".

"Negamos categóricamente as alegações de tortura", disse

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