Os activistas detidos no Lobito por suposta posse de droga são agora acusados de terem feito ameaça de morte, sendo o queixoso um cidadão associado ao MPLA, disse um dos companheiros dos detidos.
Membros do auto-denominado Movimento Revolucionário, os jovens decidiram não prestar depoimentos à Procuradoria-geral da República (PGR), ontem, 08, sem o seu advogado.
Uma semana depois da operação policial que levou à sua detenção, os quatro activistas continuam encarcerados.
Os activistas poderão aguardar julgamento em liberdade, após o pagamento de uma caução, isto em relação à suposta posse de droga, conforme ficou decidido num encontro entre o advogado, Francisco Viena, e um magistrado do Ministério Público.
O activista Livulu Prata, que visitou os companheiros, disse que a acusação de ameaças de morte envolve um militante do MPLA.
“Mas ele (queixoso) não apareceu”, disse Prata.
A Polícia tinha anteriormente confirmado a detenção de seis pessoas por posse de droga, afirmando que dois deles se identificaram como activistas.