Activistas no Sudão convocaram protestos em massa para amanhã, 21, contra o golpe de Estado de 25 de Outubro, enquanto a associação de médicos revelou que o número de pessoas mortas desde a ascensão dos militares ao poder subiu para 40.
A Associação de Profissionais do Sudão (SPA) pediu aos manifestantes que mantenham a sua campanah contra o golpe e hoje activistas pró-democracia não têm parado de ligar para os cidadãos a convocá-los para o que chamam de "marcha de um milhão de pessoas" no domingo.
Tanto os Estados Unidos quanto a União Africana condenaram a repressão mortal contra manifestantes pacíficos e exortaram os militares a se absterem do "uso excessivo da força".
O golpe militar interrompeu uma transição de dois anos para o regime civil, depois da queda do ditador Omar al-Bashir, e foi amplamente condenado a nível internacional, ao mesmo tempo que despoletou uma onda de manifestações.