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Dinamarca quer desenterrar 'martas zombies' que ressurgiram de valas comuns


Autoridades de saúde dinamarquesas são assistidas por membros das Forças Armadas dinamarquesas no descarte de martas ou visons mortos numa área militar perto de Holstebro, na Dinamarca, 9 de novembro de 2020.
Autoridades de saúde dinamarquesas são assistidas por membros das Forças Armadas dinamarquesas no descarte de martas ou visons mortos numa área militar perto de Holstebro, na Dinamarca, 9 de novembro de 2020.

O governo da Dinamarca disse na sexta-feira que quer desenterrar martas que foram abatidas para evitar a disseminação do coronavírus, depois de algumas terem ressurgido de valas comuns.

A Dinamarca ordenou que toda a criação de martas, fosse eliminada no início deste mês, depois de descobrir que 12 pessoas foram infectadas por uma estirpe mutante do vírus que causa a Covid-19, que passou de humanos para martas e de volta aos humanos.

A decisão levou à destruição de 17 milhões de animais e à renúncia do ministro da Agricultura e Alimentos Morgens Jensen, na semana passada, depois de ter sido determinado que a ordem era ilegal.

As martas ou visons foram mortas e lançadas em trincheiras numa área militar no oeste da Dinamarca e cobertas com dois metros de solo. Mas centenas começaram a ressurgir, expulsas do solo pelo que as autoridades dizem ser o gás da sua decomposição. Os jornais referem-se isso como "martas zombies".

O substituto de Jensen, Rasmus Prehn, disse na sexta-feira que apoia a ideia de desenterrar os animais e incinerá-los. Ele disse que pediu à agência de proteção ambiental para investigar se isso poderia ser feito, e o parlamento seria informado sobre o assunto na segunda-feira.

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