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Os cardeais africanos que participaram no Conclave


Por ordem alfabética são os seguintes os cardeais africanos que participam no Conclave que vai eleger o sucessor do Papa João Paulo II.

BERNARD AGRE, 79 anos, da Costa do Marfim, Arcebispo de Abidjan desde 1995. Considera a Educação como uma prioridade em África para que o continente possa desenvolver-se por si próprio a longo prazo. Afirmou que o Ocidente ainda não esta preparado para ter um papa negro sendo contra a ordenação de mulheres.

FRANCIS ARINZE, 72 anos, da Nigéria, foi Bispo de Onitsha durante 18 anos e chefia actualmente a Congregação para o Oficio Divino, no Vaticano e pensa que a Igreja Católica em África tem um papel social a desempenhar. Um teólogo conservador.

FREDERIC ETSOU-NZABI-BAMUNGWABI, 74 anos, da Republica Democrática do Congo, e arcebispo de Kinshasa desde 1990 e foi elevado a cardeal em 1991. Fala abertamente sobre a pobreza, educação, crianças de rua e na necessidade dos políticos congoleses resolverem mais rápidamente esses problemas em vez de continuarem a guerrear-se.

WILFRID FOX NAPIER, 64 anos, da África do Sul, arcebispo de Durban, e contra o uso de preservativos para combater a HIV / SIDA e têm falado abertamente contra o governo do presidente Mugabe, do Zimbabue, assim como alegados abusos de direitos humanos no Sudão.

ANTHONY OLUBUNMI OKOGIE, 68 anos, da Nigéria, arcebispo de Lagos, um forte critico do presidente Olusegun Obasanjo, sustentando que o seu programa de reformas económicas esta a tornar os nigerianos mais pobres. Fez publicamente campanha em 2002 contra o tribunal sharia que condenou a morte uma mulher muçulmana por ter tido um filho fora do casamento.

POLYCARP PENGO, 60 anos, da Tanzânia, arcebispo de Dar-es-Salaam, e um grande defensor dos pobres, tem participado activamente em actividades para aliviar a pobreza e participou em marchas apelando para o alivio da divida dos países pobres. Não apoia a ordenação de mulheres.

ARMAND GAETAN RAZA FINDRA TANDRA, 69 anos, de Madagáscar, arcebispo de Tananarivo, defende energicamente a ideia de que a Educação e a chave para acabar com a pobreza nos países em vias de desenvolvimento. Opõe-se fortemente a contracepção ao aborto, mas nunca falou publicamente sobre a homossexualidade. Contra a ordenação das mulheres.

CHRISTIAN WIYGHAN TUMI, 74 anos, dos Camarões, arcebispo de Douala, tem defendido os ensinamentos da Igreja sobre o celibato dos padres e a ordenação de mulheres, esta firmemente contra os preservativos e um interessado no dialogo inter-religiões.

PETER KODWO APPIAH TURKSON, 56 anos, do Gana, arcebispo de Cape Coast, e contra os preservativos e defende que qualquer decisão sobre a ordenação de mulheres deve ser tomada colectivamente e pensa que existem papéis muito respeitáveis onde as mulheres podem e devem desempenhar na Igreja.

EMMANUEL WAMALA, 78 anos, do Uganda, arcebispo de Campala, um forte advogado da abstinência como a arma mais efectiva contra o HIV/SIDA, tem desencorajado o uso de preservativos e aconselhado os jovens a abster-se de ter relações sexuais antes do casamento. Contra a pena de morte no seu pais.

Para alem destes 10 cardeais africanos, existem mais quatro outros que não participam no Conclave por terem ultrapassado o limite de idade.

Entre esses quatro estão dois lusofonos, o cardeal Alexandre do Nascimento, arcebispo emérito de Luanda, de 80 anos, e o cardeal Alexandre dos Santos, arcebispo emérito de Maputo, de 81 anos.

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