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A redução mutua de armamento


A agencia de noticias oficial norte coreana anunciou o desejo de retomar as conversações a seis numa base mais equitativa, tendo por objectivo a redução mutua de armamento.

Responsáveis sul coreanos indicaram não tencionar responder ao anuncio, ate que o mesmo seja completamente interpretado. A formulação parece sugerir que Pyongyang rejeita o desarmamento nuclear completo como sendo o objectivo principal das conversações.

A Coreia do Norte tinha indicado em Fevereiro que se retirava das conversações nucleares com os Estados Unidos, a China, o Japão, a Rússia e a Coreia do Sul, com Pyongyang a sublinhar possuir armas nucleares e ter a intenção de fabricar mais.

O professor Lee Jong-Hoo especializado nas relações Norte Sul da Universidade Seul, considera que as razões para este ultimo anuncio, bem como as declarações anteriores sobre as conversações, constituem simplesmente que a Coreia do Norte não quer desistir da capacidade nuclear.

"Esta a utilizar todo o género de desculpas para impedir o prosseguimento das conversações a seis ..."

O professor Lee sustenta que a referencia Norte Coreana a “desarmamento mutuo”parece ter em vista as forças convencionais dos Estados Unidos estacionadas na Coreia do Sul.

Segundo ele, Pyongyang considera que sem a presença militar americana a unificação com a Coreia do Sul pode ocorrer segundo os seus termos.

Os Estados Unidos tem forças estacionadas na Coreia do Sul desde 1950 quando da invasão pela Coreia do Norte. Presentemente existem cerca de 30 mil tropas dos Estados Unidos na península.

Desde há mais de dois anos que cinco países tem vindo a pressionar a Coreia do Norte a abandonar o armamento nuclear, que desenvolveu, apesar de vários compromissos internacionais de permanecer desnuclearizada.

A ultima ronda de conversações ocorreu em Junho de 2004, e desde então a Coreia do Norte tem-se recusado a retomar as conversações, a menos que os Estados Unidos mudassem aquilo que Pyongyang denominou de atitude hostil.

Na declaração desta quinta feira, a Coreia do Norte reitera o ponto de vista de que as armas nucleares destinam-se a protecção contra os Estados Unidos.

Uma entidade sul coreana afirmou a Voz da América ser demasiado cedo para responder ao anuncio, reiterando a posição de Seul de que a Coreia do Sul não vai tolerar armas nucleares na península coreana, não existindo razão para alterar a posição.

Anteriormente o principal negociador norte americano as conversações nucleares, o embaixador Christopher Hill indicara ser essencial o recomeço das conversações.

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