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Aviões de carga gigantes aterram constantemente - 2005-01-12


O aeroporto de Banda Aceh, concebido para receber três voos comerciais por dia, esta a rebentar pelas costuras. Aviões de carga gigantes aterram constantemente na sua única e estreita pista com alimentos e ajuda de emergência.

Funcionários indonésios disseram que o aeroporto de Banda Aceh esta a receber mais de 200 voos diários, transportando centenas de toneladas de abastecimentos. Muita dessa ajuda e depois transferida para camiões para ser levada a pessoas deslocadas na área ao redor de Banda Aceh, a capital da província de Aceh, na parte norte da ilha indonésia de Samatra.

Mas algumas comunidades estão isoladas de Banda Aceh, devido a estradas destruídas, em particular Meulaboh, localizada a cerca de 100 quilómetros de distancia.

A partir de um lamacento campo de futebol, helicópteros do porta-aviões americano “Abraham Lincoln”, efectuam diariamente 200 missões transportando cerca de 120 toneladas de abastecimentos para aldeias isoladas.

Um porta-voz daquela forca aero naval americana destacada na Indonésia, o capitão-tenente John Bernard, disse que a operação esta a decorrer bem, apesar de uma semana de fortes chuvas.

“Posso dizer que a ajuda esta a chegar a Meulaboh, mas não posso afirmar que ela esteja a chegar a todos. Julgo que levara algum tempo ate que todas as pessoas afectadas sejam beneficiadas por essa ajuda”, afirmou o comandante Bernard.

A Organização Internacional para as Migrações (OIM) anunciou que o primeiro carregamento de ajuda por terra chegou terça-feira a Meulaboh depois de uma viagem de três dias a partir de Medan, no outro lado da ilha de Samatra.

O coordenador da logística da OIM, Pierre King, disse que a melhor maneira de entregar ajuda nas quantidades necessárias e através de portos de mar mas que os portos de Banda Aceh e Meulaboh estão inoperacionais e o único porto a funcionar na região e o de Medan.

Em resultado disso, o governo indonésio esta a considerar usar lanchas militares de desembarque na área de Meulaboh para fazer a trasfega de ajuda humanitária de navios ancorados ao largo da costa.

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