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Viktor Yushchenko obteve a vitoria  - 2004-12-27


As autoridades eleitorais ucranianas indicaram que, com a quase totalidade dos votos contados, o candidato oposicionista pró reforma, Viktor Yushchenko obteve a vitoria na repetição do sufrágio presidencial, derrotando o primeiro ministro Viktor Yanukovych.

Com efeito, e contados mais de noventa por cento dos boletins de voto, a Comissão Central Eleitoral referiu que Yushchenko tem uma vantagem de 13 pontos sobre Yanukovych, tornando assim o potencial vencedor.

O sufrágio de domingo foi a repetição da segunda volta da eleição presidencial de Novembro, em que saiu vencedor o primeiro ministro, tendo a votação sido anulada pelo Supremo Tribunal devido a manipulação e fraude.

A comissão eleitoral precisa que o dirigente oposicionista Yushchenko obteve 55 por cento dos sufrágios comparado com os 41 por cento de Yanukovych, entre os 38 milhões de eleitores registados. Cerca de 77 por cento do eleitorado esteve, pela terceira vez, presente nas urnas. Após um longo e azedo processo eleitoral, Yushchenko não perdeu tempo em reivindicar a vitoria, tendo aparecido no edifício sede da campanha, lado a lado com a esposa, para sustentar que os resultados foram um vitoria para a democracia ucraniana.

Deslocando-se mais tarde a praça central de Kiev, onde dezenas de milhar de apoiantes se juntaram para celebrar a vitoria, Yushchenko afirmou que a Ucrânia estava livre de uma era política que sublinhou tinha sido marcada pelo cinismo e a mentira.

Yushchenko precisou que os resultados, embora não completos, demonstravam o poder do povo ucraniano – um povo que prometeu conduzir para o seio da comunidade das nações democráticas ocidentais.

Yushchenko fez campanha prometendo assegurar a entrada da Ucrania para a União Europeia e a NATO, mas que a sua primeira prioridade será a de sarar um pais , que em determinada altura da campanha, ameaçara separar-se.

O primeiro ministro Yanukovych indicou que ira constituir um novo movimento oposicionista caso não seja declarado vencedor do sufrágio de domingo, e não colocou de parte a possibilidade de contestar legalmente os resultados.

A votação decorreu relativamente pacifica, apesar da elevada tensão e os receios de possíveis actos de violência, tendo mais de 12 mil observadores estado presentes para assegurar que o sufrágio fosse livre e honesto.

Os observadores ocidentais devem anunciar a sua avaliação do processo eleitoral, num sufrágio acompanhado não apenas pela Europa e os Estados Unidos, como ainda pela Rússia, o maior vizinho da Ucrânia.

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