O presidente do Niger, Tandja concorre a re eleição contra cinco outros candidatos, esperando obter a maioria dos sufrágios logo na primeira volta.
O seu principal opositor Issoufou, do Partido para a Democracia e o Socialismo, tem criticado abertamente o presidente sustentando que a única forma como um candidato pode sair vencedor a primeira volta será através de fraude eleitoral.
O vice-presidente da mesma formação política acredita que a segunda volta da eleição, marcada para 4 de Dezembro, será entre o presidente Tandja e Issoufou.
“Toda a gente sabe que não é possível a qualquer partido vencer nesta primeira volta. Não é possível, pois se considerarmos os resultados do ultimo sufrágio, o principal partido no poder obteve 32 por cento. Por isso será necessária uma segunda volta e que será provavelmente entre o presidente e o nosso candidato.”
O presidente do Niger derrotou Issoufou no sufrágio de 1990, sendo o primeiro chefe de Estado a concluir o mandato de cinco anos sem ter sido derrubado por um golpe desde a introdução de eleições multi partidárias há mais de uma década.
O governo é acusado de corrupção, pois segundo o principal partido da oposição se sair vencedor haverá mudança política, especialmente no domínio económico, uma vez que o sistema eleitoral é muito democrático, ao estilo de qualquer nação ocidental.
O presidente Tandja centrou as iniciativas governamentais no domínio da saúde e da educação nas áreas rurais, já que o Niger e um país pobre, sem saída para o mar, encontrando-se na cauda do Índice das Nações Unidas para o de Desenvolvimento Humano.
Outros dos candidatos à presidência incluem um antigo primeiro ministro, o presidente do parlamento, um membro do Executivo e o enviado especial da União Africana para o Sudão.