Tom Dashle e o primeiro dirigente do Senado – em cinquenta anos – a perder uma re eleição, pois na sequência de uma campanha renhida, o democrata do Dakota do Sul, perdeu frente ao antigo congressista republicano, John Thune.
Thune agradeceu a vitoria aos seus apoiantes referindo existir motivo para celebrar.
Os Republicanos alargaram a actual maioria de 51 lugares no Senado, tendo obtido os lugares deixados vagos por senadores democratas na Geórgia, na Carolina do Norte e na Carolina do Sul.
O congressista da Louisiana, David Vitter deve tornar-se no primeiro republicano desde a Guerra Civil a alcançar o lugar deixado vago no Senado.
Os Republicanos mantêm os lugares em Oklahoma e Kentucky, estados onde os Democratas esperavam obter vitorias.
Os Democratas ganharam um lugar em Illinois, onde o senador estadual, Barack Obama, filho de um queniano e de uma americana, obteve com facilidade o assento deixado vago pelo senador Republicano, Peter Fitzgerald.
Obama que apresentou o discurso principal da Convenção Nacional Democrata, de Julho passado, será o único afro-americano no Senado, quando o novo Congresso reunir em Janeiro próximo.
No Colorado, o democrata, Ken Salazar obteve o assento deixado vago pelo abandono do Republicano, Bem Nighthorse Campell.
No total, estavam em jogo trinta e quatro lugares no Senado.
Na Câmara dos Representantes, a totalidade dos 435 assentos foi a votação, tendo os republicanos obtido mais lugares, com líder da maioria, Tom Delay manifestado agrado pelo partido manter o controle da câmara.
“O povo americano manifestou a sua opinião, e tudo indica que escolheu, pela sexta vez consecutiva uma Câmara dos Representantes republicana ...”
Os Republicanos sofreram apenas uma derrota – a do congressista de Illinois, Phil Crane, que perdeu o lugar para a democrata Melissa Bean.
Na vertente Democrata, os congressistas do Texas, Martin Frost e Charles Stenholm perderam os cargos, na sequência da redistribuição pelos republicanos das áreas de votação.