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Mais de 10 pessoas morrem, por mês na comuna do Loremo - 2004-10-15


Mais de 10 pessoas morrem, por mês na comuna do Loremo, Lunda Norte, por falta de medicamentos e serviços básicos de saúde, com mais de 1.500 habitantes a comuna não tem um medico sequer.

As principais causas de morte de acordo com José Pedro Tchimuco, o responsável do posto de saúde são designadamente a malária, tuberculose, doenças respiratórias e conjuntivite.

Tchimuco, afirma que o consumo de água não tratada, outra das causas que tem contribuído para o elevado índice de mortalidade.

O acentuado grau de pobreza e penúria alimentar que a população vive contrasta com o potencial em termos de recursos minerais existentes na região.

Os sobas também já manifestaram preocupação; na opinião dos lideres comunitários não se entende como uma região tão rica em diamantes as pessoas morram por falta de um comprimido em muitos casos a falta de transporte faz com que percorram longas distancias e às vezes os seus familiares morrem durante a caminhada. José Pedro Tchimuco, responsável do posto medico no Loremo, tendo em conta os números 5 crianças morrem por mês naquela localidade reflectem os dados do recente relatório do Unicef, sobre a situação da criança em Angola, que diz que 1 em cada 4 crianças morre antes de completar cinco anos de vida, dados do Unicef, dizem que Angola e o terceiro pais no mundo, menos imunizado a nível dos Palop, países africanos de língua oficial portuguesa e a Lunda Norte, e uma das quatro províncias menos imunizadas.

Mas as dificuldades não se resumem apenas na falta de medicamentos, e agua potável, elas são de toda ordem falta de escolas, energia eléctrica, instrumentos agrícolas e outros bens e serviços.

Já na sede municipal o hospital Regional do Kuango, com capacidade para internar 120 pessoas tem apenas um médico e 20 enfermeiros, que atende diariamente cerca de 400 pacientes.

A Voz da América, sabe que o hospital do Kuango encontra parcialmente encerrado devido às obras de reparação, e o montante da referida obra ultrapassa os 800 mil dólares, para tal terá que ter o aval do tribunal de contas porque segundo informação disponível toda a despesa publica com valor superior aos 400 mil dólares tem que passar pelo tribunal de contas.

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