Os deficientes físicos de guerra das extintas Forças Armadas Populares de Libertação de Angola, FPLA, que se encontram no Namibe vivem em situação social que clama pela ajuda de uma mão filantrópica.
São cerca de mil e quinhentos homens ontem considerados servidores intransigentes da Partia e que hoje não passam de autênticos mendigos que carecem de quase tudo desde a falta de habitação, alimentação ao emprego.
Segundo o chefe do Departamento dos Antigos combatentes e Veteranos de Guerra do Namibe, João Carlos Missesse, em exclusivo à VOA, auferem uma pensão mensal de cinco mil Kwanzas bastante irrisória para suportar uma vida tão difícil. Os filhos estão privados de ensino devido à extrema pobreza que grassa os pais.
Na tentativa de minimizar a crise habitacional, Carlos Missesse pensa em micro projectos de auto construção, mas a implementação dos mesmos poderá esbarrar se na componente financeira.
Tudo quanta tem sido feito para atenuar esta hecatombe social são paliativos porque o govemo local não dispõe de recursos financeiros, e, por esse facto lançou um SOS as organizações filantrópicas e a sociedade civil no sentido de prestarem um apoio humanitário ao antigo braço armado do povo angolano como eram chamados no momento em que o pais se encontrava mergulhado no fogo de guerra.