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Reduzir o número de estrangeiros ilegais no pais - 2004-06-16


Depois das operações “brilhante” nas Lundas e sossego em Cabinda, que conseguiram reduzir o número de estrangeiros ilegais no pais, o enclave, constitui agora a maior preocupação dos serviços de emigração Angolana sob o ponto de vista migratório. De acordo com a directora nacional dos serviços de emigração e estrangeiros Maria Joaquina Silva, Cabinda continua a ser usada como porta de entrada na invasão de estrangeiros ilegais ao pais, adquirindo nesta parcela algumas facilidades inclusive documentação falsa que lhes dá o acesso a outros pontos do pais sobre tudo, nas zonas mineiras onde exercem o garimpo de diamantes. A situação complica-se ainda mais segundo os serviços de emigração Angolana, pelo facto de grande parte da extensão territorial da província fazer fronteira com os Congos Brazaville e Democrático, situação que dada as dificuldades financeiras do sector, não permite a criação de condições para a cobertura de toda extensão fronteiriça o que permite de certa forma a entrada ilegal de estrangeiros sem o controlo das autoridades. O modo de vida e as relações histórico - culturais entre o povo de Cabinda e o povo dos dois Congos segundo a directora Maria Joaquina Silva, torna mais difícil a actuação dos serviços de emigração no combate a emigração ilegal na província. “Dado o intenso movimento de circulação da população nas zonas fronteiriças a estratégia à adoptar para Cabinda será diferente em relação a outras província do pais. No âmbito da nova estratégia, prevê-se a criação nesta região, um centro de instalação temporária a ser usado para o repatriamento de estrangeiros para os seus países de origem. Está marcado igualmente para o dia 1 de Agosto do corrente ano, a realização de um encontro com as zonas fronteiriças dos países vizinhos para a análise da situação migratória.

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