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Ataque realizado por helicópteros - 2004-06-08


O ataque realizado por helicópteros governamentais seguiu-se ao que exército refere como tendo sido uma incursão por rebeldes em território governamental.

Os rebeldes indicam que três pessoas foram feridas pelo fogo dos helicópteros tendo sido transportadas para um hospital no reduto de Bouake.

O porta voz dos rebeldes Sidiki Konate adiantou que as Novas Forças não tencionam ripostar, mas que o cessar fogo que está em vigor desde Maio do ano passado é bastante frágil.

Konate sublinhou que foi dito às tropas para não reagirem, para esperarem pela reacção internacional.

Konate, que acusa Gbagbo de estar a tentar provocar o regresso à guerra, sublinhou não ser coincidência que se tenham registado também problemas em Abijan. Gbagbo encontra-se presentemente em visita privada aos Estados Unidos.

Para Konate não existem razões para Gbagbo se encontrar fora do país, e se ele se encontra fora foi por que planeou a desordem e o caos na Costa do Marfim.

Verificou-se uma forte presença policial na cidade de Abijan, após a embaixada francesa ter sido atacada, e mais de trinta viaturas pertencentes à missão da ONU terem sido incendiadas por apoiantes de Gbagbo.

Os manifestantes acusam os franceses e os capacetes azuis de permitirem a incursão dos combatentes do norte em território governamental.

Num comício em Abijan, o líder do grupo ”Jovens Patriotas” pró Gbagbo, condenou a violência, referindo ser causada pelo que denominou de elementos descontrolados. Aquele dirigente referiu à Voz da América estar a planear mais acções de protesto, e que as viaturas da ONU e das tropas francesas estão proibidas de circular na cidade, estando prevista para quinta feira uma manifestação frente à base dos militares franceses.

Apoiantes de Ggabgo exigiram às forças francesas e da ONU para que procedam ao desarme imediato dos rebeldes para que a Costa do Marfim possa ser reunificada.

Os rebeldes que sustentam combater pela igualdade de direitos dos habitantes da região norte, deram inicio à rebelião em Setembro de 2002.

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