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Não proliferação nuclear - 2004-04-29


No decurso de uma conferencia das Nações Unidas sobre o tratado de não proliferação nuclear, os Estados Unidos sustentaram que as fugas ao articulado estão a criar uma crise.

O subsecretário de Estado para o Controle do Armamento, John Bolton indicou existir um consenso generalizado no sentido de serem adoptadas medidas para assegurar a completa aplicação do tratado, por parte de todos os estados membros.

John Bolton referiu que estados membros como o Irão violam ostensivamente as suas obrigações para com o tratado, tendo obtido acesso a tecnologias e materiais para os seus programas nucleares.

Bolton denominou o Irão como constituindo um dos maiores desafios ao regime na não proliferação e que Teerão escondeu durante 18 anos um programa em larga escala de armamento nuclear.

Em comentários feitos a margem da conferencia, John Bolton referiu que o Conselho de Segurança deve tratar da questão iraniana ou arriscar-se a perder credibilidade.

“Temos afirmado durante mais de um ano que o programa iraniano de armas nucleares”, sublinhou Bolton, “constitui uma ameaça à paz e a segurança internacional”.

A administração Bush propôs uma serie de medidas para obrigar as nações a revelarem os seus programas de armas secretos, e uma proposta refere que os países que estejam a desenvolver, ou tentem adquirir armas nucleares perderiam os seus direitos à tecnologia nuclear para fins pacíficos.

Esta proposta limitaria a construção de centrais de enriquecimento e processamento que as nações já possuam.

Bolton indicou que a Coreia do Norte constitui um exemplo do problema que constituem os países membros que possuem acesso não restrito a tecnologia de enriquecimento e reprocessamento.

A Coreia do Norte assinou o tratado, violou as suas obrigações e depois retirou-se do acordo.

Encontram-se em curso conversações diplomáticas destinadas que a Coreia do Norte ponha termo ao seu programa de armas nucleares, por troca com garantias de segurança.

Bolton citou o Iraque e a Líbia como sendo outros dois estados membros que no passado violaram o acordo de não proliferação.

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