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Vacinação contra a pólio - 2004-03-24


O activista dos direitos humanos Shehu Sani disse que mais alguns muçulmanos moderados no norte da Nigéria estão a mostrar apoio para a nova vacinação contra a pólio, mas outros membros da comunidade muçulmana não.

“O sultão de Soko juntamente com outros lideres do moderado grupo mulculmano fizeram um comunicado categórico de que a vacina e segura e que pode ser usada. Mas elementos da linha dura liderados por Alhaji Datt Ahmed e a sua organização chamada Conselho Supremo da Sharia na Nigéria, insistem em que vão continuar com a campanha contra a vacinação e que farão tudo o que lhes for possível para assegurar que ela não seja dada em áreas muçulmanas.”

Sani disse que a sua organização, a Comissão de Direitos Civis, sente a necessidade de levar o Conselho Supremo da Sharia Islâmica a tribunal porque a sua campanha anti - vacinação esta a permitir o alastramentodo vírus da pólio e a por em perigo a saúde de nigerianos.

O norte da Nigéria, onde se registam quase metade dos casos de pólio em todo o mundo, começou a boicotar as vacinações porque lideres religiosos afirmaram que a vacina faz parte de uma campanha do Ocidente para alastrar a infertilidade na região.

Na semana passada, uma comissão de funcionários, cientistas e lideres religiosos confirmou que a vacina e segura. Mas o Conselho Supremo da Sharia não aceitou a posição e afirmou que quer adquirir a vacina de países islâmicos.

A queixa contra o conselho deverá começar a ser ouvida em tribunal no principio de Abril, poucas semanas antes de começar a terceira ronda de vacinações contra a pólio na Nigéria.

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