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As Últimas de Washington


Progressos no Afeganistão
O Presidente americano, Barack Obama, disse que os Estados Unidos estão a registar progresso no Afeganistão, notando que os seus planos para retirar as suas tropas do país estão bem encaminhados.
Numa entrevista à Rádio Publica Australiana, o Presidente Obama disse que os Estados Unidos estão a observar o que chamou de um esfriamento do ímpeto dos Talibã que estava em rápido crescimento pouco antes de ele assumir a presidência dos Estados Unidos.
Adiantou o presidente americano que as forças internacionais não poderão permanecer indefinidamente no Afeganistão e que a responsabilidade de governar o país deve ser devolvida ao povo afegão.
Disse que os Estados Unidos necessitam de um parceiro enérgico na luta para o desmantelamento da al-Qaida e seus parceiros no Afeganistão. Obama afirmou ainda que o Presidente afegão tem a capacidade para desempenhar essa tarefa e que iria pressionar o Presidente Hamid Karzai para implementar reformas e estabilizar o seu país.

O Sudão foi às urnas
Terminou a votação no Sudão, depois de 5 dias de eleições históricas, assinaladas por problemas logísticos e alegações de fraudes, esperando-se que a contagem dos votos comece logo na sexta-feira.
Entretanto, os observadores internacionais ainda não divulgaram a sua avaliação formal das primeiras eleições multipartidárias no Sudão, desde 1986.
Todavia, testemunhas afirmam que a votação, embora na generalidade pacifica, foi assinalada por uma multiplicidade de problemas, entre os quais, cadernos de voto difíceis de perceber para muitos eleitores, nomes que não figuravam nas listas do voto, secções de voto onde as urnas abriam tarde, nalguns casos, a falta do material do voto.
Muitos partidos da oposição boicotaram total ou parcialmente a votação, acusando o Presidente Omar al-Bashir e o seu Partido do Congresso, no poder, de terem planeado uma contagem fraudulenta dos votos.
Por outro lado, o Partido do Congresso, no poder, acusa os militares da região semi-autónoma do sul, de terem morto pelo menos 8 pessoas, entre as quais, um destacado representante seu na vila de Raja, uma notícia que não foi confirmada.

Zimbabué celebra independência
Os Zimbabueanos preparam-se para assinalar três décadas da independência do seu país com festividades, danças e concertos musicais.
Nas celebrações se integra o discurso do Presidente Robert Mugabe, que vai discursar no estádio da capital, Harare. Mugabe assumiu o poder pouco depois da antiga colónia britânica, a Rodésia, ter-se tornado no Zimbabue independente, no dia 18 de Abril de 1980.Mugabe,de 86 anos de idade, é o chefe de estado mais velho da África.
O Presidente Mugabe tem sido elogiado no passado como sendo um dos líderes mais progressivos da África, mas a sua popularidade baixou desde 2000 quando o seu governo lançou a campanha de reforma agrária e da redistribuição de terras.
A política da expropriação das propriedades agrícolas dos brancos é considerada como sendo, em grande parte, responsável pela baixa da produção agrícola e do colapso económico que sobreveio ao Zimbabué, desde então.
As eleições disputadas em 2008,forçaram o Partido ZANU-FP, de Mugabe, no poder, a entrar num esquema de partilha de poder com o Movimento para a Mudança Democrática, de Morgan Tsvangirai, na oposição.

Khatami proibido de deixar o Irão
Uma página da internet pro-reforma afirma que o Irão proibiu o ex-presidente Mohammad Khatami de viajar para o estrangeiro.
O canal noticioso internet, que vai pelo nome de Parlemannews, disse que se esperava que o ex-presidente iraniano se deslocasse hoje, para participar na conferência sobre o desarmamento nuclear, a decorrer no Japão. Não há pormenores do governo iraniano.
O ex-presidente Mohammad Khatami foi uma figura – chave de apoio ao candidato presidencial, Hossein Mussavi, derrotado nas presidenciais de Junho ultimo, acusando os lideres oposicionistas o Presidente Mahmoud Ahmadinejad, de ter roubado o voto.
Desde o inicio das manifestações anti-governamentais ligadas àquelas eleições, o governo iraniano tem levado a cabo violentas medidas de repressão contra os manifestantes que se opõem a eleição de Ahmadinejad.

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