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O Chefe de Estado do Quirguistão Recusa a Abandonar o Cargo


O Chefe de Estado do Quirguistão Recusa a Abandonar o Cargo
O Chefe de Estado do Quirguistão Recusa a Abandonar o Cargo

O chefe de Estado do Quirguistão, Kurmanbek Bakiev, tem recusado a abandonar o cargo apesar do governo interino ter indicado que vai realizar eleições no espaço de seis meses.

Apesar de tensa ainda hoje, a situação na capital é de aparente tranquilidade, à semelhança do que fora assinalado ao longo de todo o dia de ontem, com excepção de algumas operações da polícia.
As autoridades interinas do ministério do Interior confirmaram a ocorrência de trocas de tiros esporádicas, mas sem registo de mortos nem feridos.

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O executivo interino, liderado pela antiga ministra dos Negócios Estrangeiros, Roza Otunbayeva indicou que o parlamento foi dissolvido na quinta-feira.

No dia anterior manifestantes assaltaram edifícios governamentais, forçando o presidente Bakiyev a fugir para a região sul do país.
Otunbayeva apelou ao chefe de estado para resignar o que for recusado apesar dos apelos.

Sagaibek Bergygulov, um residente de Bishkek pensa ter chegado a altura do presidente afastar-se.

Refere não necessitarem de Bakiyev que apenas alimentou a sua família, os parentes e os amigos. As pessoas estão a sofrer pois não existem empregos e existe corrupção por todo o lado.

Um outro residente da capital considera igualmente que Bakiyev deve demitir-se para que não se verifique um banho de sangue.

Acentua não desejar um banho de sangue e uma guerra civil, e que o presidente deve entregar voluntariamente o poder ao povo, pois se persistir irá ocorrer mais sangue.

Entretanto a dirigente interina Otunbayeva indicou que a Rússia ajudou a derrubar o presidente Bakiyev.

O primeiro ministro russo Vladimir Putin foi um dos primeiros dirigentes mundiais a telefonar a Otunbayeva o que foi visto como sendo de apoio ao novo governo.

Putin prometeu fornecer ajuda humanitária ao Quirguistão.

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