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Guiné-Bissau: Militares assumem temporariamente o poder


Guiné-Bissau: Militares assumem temporariamente o poder
Guiné-Bissau: Militares assumem temporariamente o poder

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Tudo terá começado nas primeiras horas da manhã, com os militares a deterem por algumas horas o primeiro-ministro Carlos Gomes Junior, e o chefe-estado maior general das forças armadas o tenente-general Zamora Induta.

De acordo ainda com as noticias que chegam de Bissau, as operações de detenções foram dirigidas pelo almirante Américo Bubo na Tchuto que horas antes teria abandonado as instalações das Nações Unidas, onde se encontrava refugiado há pouco mais de 90 dias depois do seu regresso inesperado do exílio na Gâmbia.

Por enquanto e de acordo com os militares apenas o comandante Zamora Induta ainda se encontra em detenção no comando das forças armadas.

De referir que o primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior foi liberado no inicio da tarde desta Quinta-feira, e o seu governo pelo que tudo indica continua em funções, mas de momento sem os reais poderes.

Quem também parece ter sido apanhado de surpresa pelos acontecimentos de hoje é o presidente da república, Malan Bacai Sanhá, que entretanto qualificou de normal a situação reinante no seu país.

Oiça os comentarios dos demais intervenientes desta crise, nomeadamente o vice-chefe de estado-maior general das forças armadas, o major-general António Ndjai que ameaçou matar o primeiro-ministro Carlos Gomes Junior, no caso dos populares que sairam em apoio ao governo nao abandonar as ruas.

Há ainda a destacar as declarações do contra-almirante Américo Bubo na Tchuto, do ministro da defesa, Arisitdes Ocante e do presidente da república Malam Bacai Sanhá.


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