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Os 48 Anos da Fundação da UNITA


O "galo negro" assinala quarenta e quatro anos desde que foi fundado em 1966.O acto central das festividades vai ter lugar no município do Bocoio, província de Benguela para onde estarão a acorrer militantes e dirigentes da organização o que inclui o seu presidente já há algumas horas naquela parte do território.

No comunicado que fez sair o seu Secretariado Geral ressalta feitos e deplora fracassos que o partido conheceu no trajecto de luta.

Além da democracia que diz ter conquistado para os Angolanos, entre os sucessos de que se a vangloria, a direcção da UNITA cita a sua filiação na IDC, família internacional de partidos Democráticos, com destaque para assumpção da Vice-presidência que ocupa na região Austral da África e segundo o documento que vimos citando, tudo isso como fruto do desempenho que tem tido enquanto partido político da oposição.

Apesar de se vangloriar de tais realizações nos 7 anos de mandato desta direcção, a UNITA celebra o 44º aniversário em meio a inúmeros desafios sobre o seu futuro no que se refere aos rumos que deve seguir para um melhor desempenho político, suscitando debate em torno de questões que vão ter de mexer nos seus actuais Estatutos, só para citar este exemplo.

Assuntos que impõem a realização do seu Congresso, evento que está previsto para o próximo ano. Restará saber depois com que delegados, sendo que o contexto de luta é hoje diferente, requerendo mais inteligências.

Com a incerteza a dominar nesta altura o calendário político Angolano, ainda assim as eleições gerais apontam para 2012 segundo Eduardo dos Santos, presidente da República.

A questão que se tem colocado é como se organizará a futura direcção do partido na oposição para competir a altura do MPLA?

Sobre esta matéria defendem uns a antecipação do conclave para que a nova direcção tenha tempo suficiente para melhor se organizar. Os sectários desta tese sustentam-se do fraco desempenho do actual líder com expressão maior para a derrota nas eleições legislativas de 2008.

Outros julgam que Samakuva deva continuar para além de 2011, por considerarem-no uma figura que se tornou já conhecida.

Alcides Sakala entrevistado por este canal considera que a realização do Congresso no próximo ano é estatutária, portanto incontornável... "mas sobre o número de mandatos o estatuto é omisso" estivemos a parafrasear. Alcides Sakala foi entrevista pelo nosso correspondente em Luanda, Alexandre Neto. Ouça a entrevista.

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