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Umaru Yar´Adua Regressou à Capital Nigeriana


O enfermo presidente da Nigéria regressou ao país após três meses de tratamento num hospital saudita.

O presidente Umaru YarÁdua regressou à capital nigeriana ao inicio desta quarta-feira, sendo o avião aguardado por uma ambulância, com militares ao longo do trajecto que a caravana seguiu até à residência.

Não foi conhecida qualquer informação sobre o estado de saúde do dirigente de 58 anos de idade, que tinha estado a receber tratamento a uma situação cardíaca nos últimos três meses na Arábia Saudita.

Na sua ausência, os deputados nigerianos colocaram o vice-presidente Goodluck Jonathan em funções, mas a decisão esteve rodeada de controvérsia.

O presidente Yar `Adua não tinha notificado formalmente os deputados que ia deixar o país, o que levou a Assembleia Nacional a agir com base numa entrevista radiofónica na qual indicava encontrar-se na Arábia Saudita para tratamento médico. Uma vez que a decisão não foi baseada numa notificação escrita como exigido pela constituição, alguns dos apoiantes do presidente contestaram em tribunal a nomeação de Jonathan.

A decisão da Assembleia Nacional instruía Jonathan aceder o poder ao presidente Yar `Adua após o seu regresso, se estivesse clinicamente capaz de gerir o país. Entre as questões que colocam agora é de saber quem irá fazer a avaliação da capacidade clínica do chefe de estado.

Embora o presidente em exercício tivesse dito repetidamente que iria ceder o poder quando o presidente Yar `Adua estivesse em condições para o fazer, Jonathan agiu rapidamente para deixar claro que enquanto estiver em exercício, o governo seria o seu.

No primeiro dia de funções Jonathan demitiu o ministro da Justiça sem notificar o partido no poder.

Aqui em Washington, o secretário de estado assistente Johnnie Carson acolheu com agrado o regresso do presidente Yar `Adua, mas manifestou preocupação sobre o futuro da Nigéria.

Numa declaração escrita, Carson indicou que a administração Obama espera que o regresso do presidente não seja uma tentativa dos seus conselheiros comprometerem a estabilidade da Nigéria e provocar nova incerteza sobre o processo democrático.

O sufrágio presidencial marcado para o próximo ano poderá ser antecipado para Novembro próximo se os deputados aprovarem alterações ao código eleitoral.

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