Grupos pro-democracia de vários países da África Austral, estiveram reunidos no domingo, na África do Sul, para lançar a campanha pela democracia na Suazilândia, considerado como sendo um dos poucos países do mundo sob regime de uma monarquia absoluta.
Activistas sindicatos e organizações estudantis, assim como grupos cívicos e partidos oposicionistas swazis reuniram-se na África do Sul no domingo, a fim de lançarem a campanha pela democracia.
O vice-presidente do PUDEMO, Movimento do Povo Unido para a Democracia, Sikhumbuzo Phakathi, disse que a campanha foi lançada na África do Sul devido ao facto de serem proibidas na Suazilândia todas as actividades de carácter politico.
"É uma ofensa grave pertencer a um partido politico," disse.
"Recentemente foi declarado como sendo um acto terrorista tornar-se membro do meu grupo, PUDEMO, que o governo considera uma formação terrorista" acrescentou.
Os organizadores da campanha estão a tentar alcançar o levantamento das restrições impostas pelas autoridades aos partidos políticos e aos meios da comunicação social, apelando ainda a eleições multipartidárias livres de controlos oficiais.
A Suazilândia tendo sido governada sob regime monárquico desde 1973,quando o então Rei Sobhuza, aboliu a constituição, ilegalizando os partidos políticos e eleições multipartidárias, decretando ainda um estado de emergência.
O seu sucessor o rei Mswati governa agora o país no mesmo regime