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Deputados da Renamo Recusam Rótulo de “Traidores”


O grupo inicial de 16 deputados da Renamo que tomou posse dos seus cargos na Assembleia da República, a 12 de Janeiro passado, contestam a posição do seu partido de martirizá-los e torná-los "bodes expiatórios" pela derrota nas eleições do ano passado, apenas pelo facto de terem comparecido à cerimónia de investidura contra a vontade do seu líder Afonso Dhlakama.

Anselmo Vítor foi o porta-voz daquele grupo agastados com o pronunciamento de Meque Braz, vogal da Comissão Provincial de Eleições na Zambézia que os considerou de "traidores". Entrevistado por Filipe Vieira, Anselmo Vítor sublinhou que os deputados mantêm a sua solidariedade em relação ao líder do partido e que o seu protesto nada tem a ver Afonso Dhlakama.

Entretanto,Fernando Mazanga, o porta-voz do maior partido da oposição em Moçambique, acusou aquele grupo de deputados de " confundir actos exógenos do processo eleitoral com actos de indisciplina, que não devem ficar impunes". Mazanga adiantou que "não há bodes expiatórios quando o partido reprova actos de indisciplina".

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