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Zimbabwe: Militares Defendem Reforma Agrária


O ministro da Defesa do Zimbabwe, Emmerson Mnangagwa, afirma que o exército nacional será usado para garantir que o controverso programa da reforma agrária jamais voltará atrás. Recorda-se que perto de oito milhões de hectares foram retirados, nos últimos dez anos, aos agricultores brancos, sem que lhes tenha sido dado qualquer tipo de compensação.

O acordo político global, ao abrigo do qual foi formado o actual governo de coligação, há cerca de um ano atrás, refere que o programa da reforma agrária é irreversível. O acordo compromete também o governo de coligação em certificar-se de que as terras agrícolas foram distribuídas de forma justa e que os terrenos estão a ser usados de forma produtiva. Este processo ainda não foi iniciado.

Muitos destacados líder do Partido ZANU-PF, incluindo o presidente Robert Mugabe e a sua mulher Grace, apoderaram-se de diversas propriedades agrícolas que pertenciam a agricultores brancos.

Quando as confiscações começaram, Mugabe anunciou que se tratava de dar "uma propriedade a cada pessoa".

O Ministro da Defesa, Emmerson Mnangagwa, que diz esperar suceder a Robert Mugabe na presidência, disse que recebeu apenas uma propriedade agrícola. Mas, comprou pelo menos outra propriedade, desde que o Zimbabwe se tornou independente da Grã-Bretanha, em 1980.

O ministro da Defesa fez subir a temperatura política no Zimbabwe ao afirmar que iria colocar o exército pronto como "uma prioridade" para garantir que a reforma agrária é irreversível.

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