O presidente de Moçambique, Armando Guebuza, almoçou, hoje, no Palácio da Ponta Vermelha com Daviz Simango, o líder do MDM (Movimento Democrático de Moçambique), num encontro em que o grande ausente foi Afonso Dhlakama, o dirigente da Renamo, o maior partido da oposição no Parlamento, igualmente convidado para o evento.
Daviz Simango abordou com Guebuza a questão do estatuto do seu partido no Parlamento, onde o MDM quer formar uma bancada, tendo manifestando junto do presidente moçambicano a sua preocupação perante "a partidarização do Estado". Entrevistado pelo meu colega Filipe Vieira, o líder do MDM definiu também as prioridades legislativas do seu partido. Nomeadamente a aprovação de leis definindo o conflito de interesses, o direito a manifestações populares e a eleição dos reitores das universidades públicas.
Declarações feitas à VOA, no dia em que o Parlamento moçambicano iniciou a sua nova legislatura. Na sua primeira sessão presidida por Verónica Macamo, da Frelimo. O primeiro vice-presidente é igualmente um deputado do partido no poder, Lucas Chomera. A Renamo escolheu Viana Magalhães para o cargo de segundo-vice presidente do Parlamento.A chefia da bancada da Frelimo ficou entregue a Margarida Talapa, enquanto que a Renamo escolheu Angelina Enoque para liderar a sua representação na Casa do Povo. Por força do actual regimento, o MDM não pode constituir um grupo parlamentar por ter oito deputados e não os onze necessários.
