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França Quer Colaborar Sobre Ataque em Cabinda


O embaixador francês em Luanda pediu a colaboração de Angola com a justiça francesa para a recolha de informações sobre os autores do ataque à selecção do Togo, em Cabinda, lembrando que "nada está provado".

Francis Blondet, em declarações à Rádio Nacional de Angola, justificou a necessidade da colaboração de Luanda para apurar os factos e as pessoas envolvidas, lembrando que Rodrigues Mingas, o primeiro a reivindicar o atentado em nome da FLEC-PM (Posição Militar), era um desconhecido.

Esta declaração de Francis Blondet surge depois de uma série de afirmações, com destaque para Bornito de Sousa, líder da bancada parlamentar do MPLA, partido no poder em Angola, a alertar para a possibilidade de Paris ser co-responsável "por omissão e negligência" de futuras acções da Frente de Libertação do Estado de Cabinda (FLEC).

Luanda já encetou um processo judicial em França contra os líderes da FLEC e pediu a sua extradição para serem julgados em Angola.

Logo após o ataque aos futebolistas do Togo, a 08 de Janeiro, em Massabi, Cabinda, quando chegavam à província angolana para participar no grupo B da Taça Africana das Nações (CAN 2010), Luanda apresentou um protesto diplomático à França por ser neste país que residem os principais líderes dos guerrilheiros da FLEC.

Rodrigues Mingas viu mesmo a sua nacionalidade francesa confirmada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros francês.

Em Cabinda entretanto o nosso correspondente Jose Manuel falou com Tibrucio Zinga Luemba um dos dirigentes históricos do movimento independentista de Cabinda.

Este afirmou que todos têm responsabilidade pelo ataque contra a selecção do Togo, incluindo o governo angolano. Ouça a entrevista.

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