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Senado dos EUA Alarga Seguro de Saúde a Mais 30 Milhões


O Senado dos EUA aprovou um projecto de lei que visa reformular o sistema de saúde do país, após um acesso debate e a oposição do Partido Republicano. A esta votação segue-se um difícil processo de reconciliação legislativa, antes da lei ser finalmente aprovada pela Câmara dos Representantes e, só depois, tornada lei com a assinatura do Presidente Barack Obama.

"Foram 60 os votos a favor. Votos contra 39. A lei 3590 foi aprovada a Lei de Protecção aos Pacientes e de Serviços de Saúde a Custo Acessível" - O resultado da votação foi assim anunciado pelo vice-presidente Joe Biden que presidiu à sessão do Senado quando os votos foram expressos.

Esta lei, no valor de 871 mil milhões de dólares irá alargar o seguro de saúde nacional a mais 30 milhões de americanos, para além dos que já usufruem desse direito, criando um mercado para os seguros de saúde privados, alargando as possibilidades de escolha aos cidadãos, impedindo que os pacientes com doenças crónicas sejam rejeitados.

Tanto as leis do Senado como a versão que está a ser debatida ao nível da Câmara dos Representantes obriga a maioria dos americanos a comprar um seguro de saúde, enquanto a população mais carenciada irá receber para o efeito subsídios por parte do governo.

No discurso que fez antes da votação, o líder democrático, o senador Harry Reid, disse que os seus opositores, os republicanos, fizeram tudo ao seu alcance para evitar a votação. Falando a jornalistas, Reid e outros senadores democratas, consideraram a votação como uma vitória e um passo em frente para dar a milhões mais de americanos acesso aos serviços de saúde. Disse Reid: " Isto é uma vitória porque afirmámos a capacidade de podermos viver uma vida saudável neste nosso grande país, um direito e não um privilégio para apenas alguns".

As conversações tendo em vista conciliar a legislação aprovada pelas duas câmaras do Congresso irão começar em Janeiro do próximo ano para finalmente ser apresentada ao presidente Barack Obama para assinatura.

Fontes da Casa Branca têm sido citadas como tendo dito não esperar ter pronta aquela lei antes do discurso sobre o Estado da União, no ano novo.

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