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A polícia dinamarquesa fez uso de gás lacrimogéneo para dispersar centenas de manifestantes que tentaram forçar a sua entrada na conferência sobre o clima a decorrer em Copenhaga.

As autoridades disseram que mais de duzentas pessoas foram presas. Dentro do complexo activistas levaram a cabo um protesto contra a expulsão de membros de um grupo ambiental que dizem se encontrava acreditado, mas que foi proibido de participar.

A reunião termina na Sexta-feira e até agora não houve acordo sobre a redução de gás de carbono e sobre o financiamento para as nações pobres fazerem face às mudanças climatéricas.

A Etiópia apresentou uma proposta em nome dos países africanos que prevê que os fundos aumentem gradualmente até atingirem 100 mil milhões de dólares anuais em 2020

A antiga ministra do clima da Dinamarca Conie Hedegaard demitiu-se da presidência da conferência o que vai permitir ao primeiro-ministro Lars Rasmussen presidir ao encontro quando dirigentes de mais de 100 países começarem a chegar para participar nos últimos dias da conferência.

Irão Testa Míssil

O Irão levou a cabo um teste com uma versão melhorada de um dos seus mísseis de longo alcance.

A televisão estatal mostrou um vídeo do lançamento do míssil Sejil 2 afirmando que o teste tinha sido efectuado com sucesso.

O Sejil 2 tem um raio de acção de dois mil quilómetros o que coloca Israel e o sudeste da Europa ao seu alcance.

O ministro da defesa Ahmad Vahidi disse que o míssil é um instrumento de dissuasão acrescentando que a sua velocidade e capacidade de manobra o torna impossível de destruir.

Um porta-voz da Casa Branca disse que o teste vai aumentar o empenho da comunidade internacional em confrontar o Irão devido ao seu programa nuclear

O primeiro ministro britânico Gordon Brown disse que o lançamento do míssil fortalece o argumento de mais sanções contra Teerão.

Guiné-Conackry: Oficial Admite Ter Tentado Matar Líder Militar

Um oficial guineense admitiu ter alvejado o líder militar do país, Capitão Dadis Camara, afirmando que o fizera por se sentir traído.

O Tenente Aboubakar Sidiki Diakite disse á Rádio França Internacional que o Capitão Camara tentou atribuir-lhe toda a responsabilidade pelo massacre dos manifestantes oposicionistas durante um comício no dia 28 de Setembro último.

Aboubakar Sidiki Diakite, conhecido também por Toumba, acusou o Capitão Camara de ter planeado os morticínios, e dado ordens as forças de segurança para atacarem os manifestantes.

Toumba tem estado a monte desde o ataque ao Capitão Camara no dia 3 de Dezembro, tendo aquela fonte radiofónica francesa afirmado ter conversado com o militar guineense na sua clandestinidade.

Namíbia: Oposição Contesta Eleições em Tribunal

Na Namíbia os partidos políticos da oposição foram a tribunal numa disputa sobre os resultados das eleições do mês passado que foram ganhas folgadamente pelo partido no poder e pelo seu presidente.

Um porta-voz dos nove partidos da oposição disse a jornalistas que a acção em tribunal pede uma auditoria dos resultados.

O tribunal deverá ouvir o pedido na Sexta-feira.

O Presidente Pohamba e o seu partido, a SWAPO venceram as eleições presidenciais e legislativas com mais de 70 por cento dos votos.

Mais de 14 partido da oposição que participaram nas eleições disputaram os resultados afirmando as eleições foram organizadas de um modo que viola as leis eleitorais do país.

Os partidos alegaram ter havido irregularidades como registo eleitoral e ainda intimidação dos eleitores.

Observadores africanos às eleições realizadas a 27 e 28 de Novembro disseram que estas foram na generalidade livres e justas.

Nigéria: Acção em Tribunal Contra Presidente

Na Nigéria um proeminente advogado iniciou uma acção em tribunal para tentar forçar o presidente Umaru Yar´Adua a ceder o poder ao seu vice presidente enquanto estiver hospitalizado na Arábia Saudita.

O presidente da ordem dos Advogados da África ocidental, Femi Falana disse que todas as decisões do gabinete governamental aprovadas sem a presença do presidente são ilegais porque o presidente não cedeu formalmente o poder ao vice-presidente Goodluck Jonathan.

O gabinete governamental rejeitou a possibilidade do presidente se demitir afirmando que este pode exercer os seus poderes executivos a partir de qualquer parte do mundo.

OLP Prolonga Mandato de Abbas

A Organização de Libertação da Palestina decidiu prolongar o mandato do presidente Mahmoud Abbas por tempo indeterminado.

O Conselho Central da OLP decidiu prolongar o mandato de Abbas numa reunião hoje em Ramallah.

A facção Fatah de Abbas controla a margem ocidental do Jordão e Abbas tinha afirmado que iria abandonar o cargo quando o seu mandato expirar a 24 de Janeiro.

Mas as eleições foram adiadas depois do grupo Hamas, que controla a faixa de Gaza, ter proíbido os palestinianos nessa zona de votarem.

O Hamas afirma que não poderá haver eleições até haver um processo de reconciliação entre as duas facções.

A Fatah aprovou um acordo mediado pelo Egipto mas o Hamas recusou se a assinar o acordo afirmando que este não inclui uma cláusula sobre o direito dos palestinianos resistirem á ocupação israelita.

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