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Copenhaga:Combater o Aquecimento Global


Abriu em Copenhaga, na Dinamarca, a cimeira da ONU sobre alteração do clima com a presença de cerca de 15 mil delegados e observadores com quase 200 países representados para o que foi classificado como sendo a melhor oportunidade de obter um acordo para combater o aquecimento global.

Trata-se de encontrar uma base comum, incluindo a redução das emissões de gases com efeito de estufa, a promoção e transferência de novas tecnologias ecológicas e as verbas necessárias para o tornar possível em particular para as nações menos desenvolvidas e as mais pobres. Significa igualmente alcançar uma visão de longo prazo e de cooperação para o futuro.

O principal responsável da ONU para o Ambiente, Yvo de Boer proferiu um alerta sobre a emergência da situação.

"Chegaram ao fim as declarações formais. O momento para reiterar posições bem conhecidas acabou. Chegamos ao momento de nos aproximar de cada um. Apelo para que seja construído a partir dos êxitos, levarmos por diante o que já foi alcançado e passarmos à acção. "

Muitos países têm propostas para reduzir as emissões incluindo os Estados Unidos, a China e a África do Sul.

Tem sido produzidas declarações fortes por parte dos dirigentes mundiais sobre a necessidade de forjar um acordo, embora permaneçam diferenças sobre calendário, partilha e financiamento dos encargos.

A conferência de Copenhaga é suposta resultar num acordo vinculativo que substitua o protocolo de Kyoto de 1997 que impôs reduções de emissões, mas que não foi rubricado por alguns dos maiores países poluidores, incluindo os Estados Unidos.

O protocolo de Kyoto expira em 2012, mas muitos consideram possível um enquadramento político em Copenhaga, e um acordo vinculativo a ser elaborado possivelmente no próximo ano.

O primeiro ministro dinamarquês Lars Rasmussen lembrou aos delegados ter chegado para todos o momento de agir.

"O aquecimento global não conhece fronteiras, e não discrimina, afecta todos e estamos comprometidos para agir. "

O primeiro-ministro dinamarquês acredita que seja possível um acordo. Os delegados têm pouco mais de uma semana para o confirmar, antes da chegada dos chefes de estado e do governo de mais de uma centena de países. Os organizadores da conferencia esperam obter um acordo que possa ser assinado.

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