Casa Branca prepara anúncio de estratégia
A Casa Branca revelou que o presidente Barack Obama comunicou aos seus adjuntos e aos comandantes a sua estratégia para o Afeganistão tendo emitido ordens para que seja aplicada.
O presidente Obama vai anunciar a estratégia numa intervenção nacional amanhã à noite, durante a qual tenciona enviar cerca de trinta mil militares para a guerra no Afeganistão.
O porta-voz da Casa Branca Robert Gibbs referiu que o presidente encara a situação como sendo um desafio internacional partilhado, estando em consultas com os aliados.
Aumento do relacionamento entre Washington e o Paquistão
O jornal Washington Post escreve que a nova estratégia de guerra para o Afeganistão do presidente Barack Obama inclui o aumento dos laços de Washington com o Paquistão, englobando mais equipamento militar e aumento da cooperação económica.
O Washington Post destaca que o presidente Obama enviou, no inicio deste mês, uma carta de duas páginas ao chefe de estado paquistanês prometendo um relacionamento de longo prazo, incluindo maior desenvolvimento e assistência comercial, melhoria da colaboração dos serviços secretos, melhoria da assistência militar e menos criticas publicas do Paquistão.
Iraque: Baixou significativamente número de civis mortos
Autoridades iraquianas revelaram que o número de baixas civis baixou significativamente em Novembro para um dos índices menores desde a invasão dos Estados Unidos em 2003.
Foi um índice bastante mais baixo do que registado em Outubro, quando mais de 300 civis foram mortos, muitos dos quais em ataques à bomba em Bagdade.
Críticas ao referendo suíço
O ministério dos negócios estrangeiros francês juntou-se a grupos de direitos humanos muçulmanos e ao governo suíço criticando o resultado de um referendo na Suíça que proíbe a construção de minaretes em mesquitas no país.
Bernard Kouchner disse ter ficado escandalizado com a iniciativa que resultou num referendo em que 58 por cento dos eleitores suíços aprovaram a proibição. Kouchner descreveu o resultado como uma expressão de intolerância.
O governo suíço e muitos legisladores disseram que a proibição viola a constituição do país e tradição suíça de tolerância.
Contudo na Holanda políticos anti-imigração pediram um referendo semelhante. Dirigentes da direita na Áustria e França disseram que o resultado é uma afirmação da identidade suíça.
Honduras: Presidente eleito promete fim do isolamento
O novo presidente eleito das Honduras prometeu pôr termo ao isolamento do país da comunidade internacional.
Porfírio Lobo, um agricultor rico do conservador Partido Nacional da oposição venceu as eleições de Domingo com 56 por cento dos votos. O seu principal rival, Elvin dos Santos do Partido Liberal, admitiu a derrota.
Estas foram as primeiras eleições desde que as autoridades militares forçaram o anterior presidente Manuel Zelaya a ir para o exílio.
Zelaya afirmou já que as eleições do fim-de-semana não foram legítimas e questionou os resultados das mesmas.
O departamento de estado americano descreveu as eleições como um passo em frente importante e necessário.
Alguns dos principais países sul-americano incluindo a Argentina, Brasil e Venezuela recusaram se a reconhecer os resultados.
