O presidente Barack Obama vai anunciar, na terça-feira, a sua nova estratégia para o Afeganistão.A Casa Branca anunciou que o presidente ira anunciar a sua decisão num discurso que irá proferir a partir da Academia Militar de West Point, no Estado de Nova Iorque.
De acordo com várias agências noticiosas, o presidente Obama irá, provavelmente, apoiar o plano para enviar um reforço entre 30 a 35 mil soldados americanos adicionais para o Afeganistão.
Mulá Omar Recusa Proposta de Paz
Um comunicado atribuído ao líder taliban, o mulá Mohamed Omar, rejeitou, uma vez mais, um apelo para fazer a paz e pôr termo a oito anos de guerra civil.
Na semana passada, o presidente Hamid Karzai usou o seu discurso presidencial para repetir um apelo lançado para conversações de paz com os taliban.
Num comunicado publicado na sua página na internet, esta quarta-feira, o chefe dos taliban disse que nunca irá concordar conversações que prolonguem a presença de tropas estrangeiras no Afeganistão, exigindo a retirada das forças internacionais para começar a dialogar.
Exigência de Rebeldes Somalis
Rebeldes islâmicos na Somália exigem que o Programa Alimentar Mundial, o PAM, deixe de importar alimentos para o país.
O grupo al-Shabab disse, em comunicado, quarta-feira, que a massiva importação de alimentos está a arruinar o sector agrícola da Somália.
Aquele grupo rebelde defende que o PAM deve começar a comprar os seus alimentos aos agricultores locais.
A ONU calcula que cerca de metade da população da Somália – cerca de três milhões e 800 mil pessoas – depende da ajuda alimentar. A ONU diz que a falta de alimentos resulta da seca e da guerra civil entre forças do governo e militantes islâmicos.
Eleições Controversas Na Guiné Equatorial
A Human Rights Watch, que tem a sua sede em NY, afirma que as eleições presidenciais na Guiné-Equatorial a realizar no domingo, não irão ser nem livres nem justas.
Num relatório divulgado esta quarta-feira, a Huma Rights Watch afirma que o governo não tornou pública a lista de eleitores e que os órgãos de comunicação social favorecem o partido no poder do presidente Teodoro Obiang Nguema.
De acordo com aquela organização internacional, os partidos da oposição queixaram-se de terem sido intimidados durante a campanha eleitoral, mas a Human Rights não está em posição de confirmar aquelas acusações.
Congo Democrático: Fracasso da ONU
Uma fuga de informação permitiu a vários órgãos de imprensa acesso a um relatório das Nações Unidas onde se afirma que fracassou o apoio da ONU ao exército congolês para neutralizar rebeldes ruandeses que, por sua vez, ganharam mais território.
O relatório elaborado por um painel de peritos diz que as operações militares não tiveram sucesso em neutralizar rebeldes hutus ruandeses no Leste do Congo.
O relatório diz também que recursos naturais estão a ser saqueados e usados para financiar conflitos na República Democrática do Congo.