Um relatório da Amnistia Internacional hoje tornado público em Nova Iorque refere que, pelo menos, 46 pessoas foram mortas pela polícia moçambicana desde 2006. A Amnistia acusa o governo moçambicano de ter bloqueado o acesso das famílias a apresentar os seus casos a tribunal. Aquela organização internacional de defesa dos Direitos Humanos acusa a polícia moçambicana de recorrer ao excessivo uso da força. Entrevistada pelo meu colega Filipe Vieira, Muluka-Anne, uma das autoras do estudo, este relatório não é apenas sobre a violência policial.