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Moçambique: Consolidação do “Poder Histórico”


Há uma semana do prazo previsto na lei eleitoral moçambicana para que a Comissão Nacional de Eleições de Moçambique divulgue os resultados das quartas eleições na história do multipartidarismo em Moçambique, o apuramento parcial, feito pelos membros das mesas de voto, e o intermédio, da alçada dos órgãos eleitorais provinciais, dão até agora uma larga vantagem ao actual chefe de Estado nas presidenciais, Armando Guebuza, e ao seu partido, FRELIMO, nas legislativas.

Há mais de três décadas no poder, a FRELIMO ao que tudo indica vai conseguir reconquistar com estas eleições, um poder que a dita legitimidade histórica, o facto de ser o partido da independência de Moçambique, tem tratado de consolidar aos longo desses anos.

Diga-se um fenómeno transversal aos demais países africanos, antigas colónias portuguesas em África, outrora cenários de uma luta armada pela libertação e independência de Portugal.

Mas para nos ajudar a compreender em parte, o peso que o fenómeno dessa alegada legitimidade histórica, tem tido nos processos eleitorais, nesses países, com a experiencia moçambicana, pela sua actualidade servindo de referência, a VOA convidou o investigador do Instituto Superior de Relações Internacionais de Moçambique, Calton Cadeado, que conversou com o Nelson Herbert em "Temas e Debates."

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