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Guebuza, Dhlakama e Simango: A “Caça” ao Voto


Em Moçambique, a pouco mais de três semanas das eleições gerais e presidenciais, a campanha eleitoral prossegue com os três principais candidatos desenvolvendo intensa actividade. Armando Guebuza e Daviz Simango, no Sul. Afonso Dhlakama no Norte.

Hoje, em Maputo, o candidato da Frelimo pediu os votos de mulheres e dos jovens. O presidente Guebuza, secundado por uma vasta comitiva esteve, no dia anterior, na cidade da Matola, a cerca de 13 km da capital, onde falou com uma das mais influentes comunidades religiosas da região. Dias antes, Guebuza garantiu que irá respeitar a Constituição do país, caso seja reeleito, afirmando que não vai voltar a candidatar-se, caso seja reeleito no sufrágio de 28 de Outubro. Por seu lado, O candidato Daviz Simango terminou a campanha na província de Maputo com apelos ao voto no candidato jovem – disse ele: "Sem óculos e nem farinha na cabeça".

A comparação de idades com os outros dois candidatos Guebuza, da Frelimo, e Afonso Dhlakama, da Renamo, tem sido uma constante da campanha de Daviz Simango, o mais jovem dos três aspirantes ao palácio da Ponta Vermelha, e o único que ainda não usa óculos e que não tem os cabelos brancos.

Daviz Simango é o autarca da Beira, dissidente da Renamo, que recentemente criou o MDM, o Movimento Democrático de Moçambique

Afonso Dhlakama, por seu lado, anda por Cabo Delgado. Esteve ontem na localidade de Balama para mais um banho de multidão, depois de passagens por Moma e Larde. O líder do segundo maior partido de Moçambique e candidato presidencial, segue amanhã para a Província do Niassa, para participar num comício na localidade de Marrupa.

À margem das campanhas que estão a ser efectuadas pelos três principais líderes, também os candidatos a deputados dos respectivos partidos estão a realizar comícios a nível local, um pouco por todo o país.

Enquanto isso, 24 dos cem observadores que a União Europeia vai colocar no terreno nestas eleições estão a caminho das 11 províncias do país. Fiona Hall, eurodeputada britânica e chefe da missão, explicou que o trabalho dos observadores é exactamente o de observar, sem interferir no processo, e que só depois das eleições será produzido um relatório.

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