A NATO e o Afeganistão
O secretário-geral da NATO vai efectuar um discurso onde vai abordar o receio dos Estados Unidos de que os aliados estão a abandonar a luta no Afeganistão.
Anders Rasmussen vai evocar o compromisso dos aliados destacando os nove mil soldados adicionais enviados para o Afeganistão que se juntaram ao esforço de guerra nos últimos 18 meses.
Rasmussen vai reconhecer a necessidade de maiores recursos no combate contra os talibãs a meio de um crescendo de baixas e da diminuição do apoio público.
Afeganistão e o sufrágio presidencial
A imprensa americana afirma que Washington e os seus aliados da Nato no Afeganistão esperam que o presidente Hamid Karzai permaneça no poder para mais um mandato de 5 anos apesar das irregularidades que marcaram a sua reeleição.
Segundo os jornais Washington Post e New York Times, foi alcançado o consenso de que Karzai será muito provavelmente reeleito.
As mesmas fontes acrescentam que o governo americano acredita que Karzai conseguirá mais de 50 por cento dos votos na primeira volta, caso contrário venceria facilmente uma segunda volta das presidenciais afegãs.
Zimbabué e os direitos constitucionais
O Supremo Tribunal do Zimbabwe anunciou que a destacada activista dos Direitos Humanos, Jestina Mukuko e o seu co-réu não podem ser julgados, agora ou no futuro, sob acusações de terrorismo porque foram espancados e torturados enquanto estiveram presos.
O presidente daquele tribunal disse que a decisão foi tomada porque os direitos constitucionais de Mukoko e dos restantes réus foram violados.
Esta determinação abre caminho para que outros activistas e elementos da oposição, com acusações idênticas, vejam anulados os seus julgamentos, possivelmente diluindo as tensões no seio do governo de coligação entre Robert Mugabe e Morgan Tsvangirai.
Nova violência em Mogadíscio
Testemunhas afirmam que pelo menos 12 pessoas foram mortas na capital Somali, Mogadíscio, na sequência de um morteiro que atingiu um grande mercado. As vítimas são, na maioria, mulheres que ali trabalhavam.
O morteiro atingiu uma área onde a força de paz da União Africana tem vindo a confrontar-se com rebeldes islâmicos.
Testemunhas adiantam que o morteiro terá sido disparado por tropas da União Africana. De acordo com a agência noticiosa Reuters, um porta-voz da União Africana admitiu que as suas forças ripostaram a fogo que tinha sido desencadeado contra uma das bases da força de paz.
As Honduras ameaçam
O governo das Honduras ameaçou revogar o estatuto diplomático à embaixada do Brasil, em Tegucigalpa. A decisão foi anunciada pelo ministro dos negócios estrangeiros hondurenho.
Carlos Lopes, o ministro dos negócios estrangeiros do governo interino hondurenho, proferiu a ameaça em questão, em Tegucicalpa e atribui ao Brasil, algumas das responsabilidades pela actual crise nas Honduras, isto pelo facto da missão diplomática brasileira estar a albergar o deposto presidente Manuel Zelaya.
