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Mudanças Climáticas: Obama Promete Agir


O presidente Barack Obama disse perante uma cimeira especial da ONU sobre as mudanças climáticas que os EUA compreendem a gravidade do problema e que estão determinados a agir. Esta cimeira da ONU reuniu perto de cem chefes de Estado e de governo na sede daquela organização internacional e destina-se a fazer avançar as negociações em atraso tendo em vista uma conferência sobre o aquecimento global, a qual irá ter lugar ainda este ano em Copenhaga.

O discurso que proferiu perante a cimeira, foi o primeiro feito na ONU, tendo aproveitado a oportunidade para assegurar aos delegados que os EUA, que não subscreveram o Tratado de Kyoto sobre o Clima, está determinado em transformar a Cimeira de Copenhaga num êxito.

Obama, no entanto, não apresentou novas propostas, mas disse que os EUA e outras economias desenvolvidas, que provocaram grande parte dos danos ao meio ambiente no último século, têm a responsabilidade de liderar o processo.

Disse Obama que as nações com as economias em maior desenvolvimento, as quais irão produzir a maior parte das emissões de carbono emanar para atmosfera na próxima década, têm também que actuar.

Com a economia mundial numa recessão, Obama afirma que não deve haver ilusões que levar á práticas profundas mudanças necessárias na Cimeira de Copenhaga não serão fáceis. Disse o presidente americano: "Mas, estou hoje aqui para dizer que as dificuldades não constituem desculpa para a complacência. As dificuldades não são desculpa para a inacção. E não devemos permitir que a perfeição não seja inimiga do futuro. Cada um de nós deverá fazer o que puder para fazer crescer as nossas economias sem colocar em perigo o nosso planeta e temos que o fazer conjuntamente. Te mos que aproveitar a oportunidade e transformar Copenhaga num passo significativo em frente na luta global contra a mudança climática".

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, abriu a sessão lançando um apelo para que sejam aceleradas as negociações tendo em vista as negociações de Copenhaga, em Dezembro próximo.

Mas, o apelo mais expressivo foi feito pelo presidente das Ilhas Maldivas, , onde partes daquele país no Oceano Índico estão apenas a um metro do nível do mar e que pode ser coberto pelas águas se o nível dos oceanos subir devido às mudanças climáticas.

Por seu lado, o presidente Hu Jintao, da China, cujo país – à semelhança dos EUA – é responsável por um quinto dos gases que causam o efeito de estufa, anunciou um conjunto de medidas específicas para reduzir a poluição. Disse Jintao: "Iremos tentar reduzir as emissões de dióxido de carbono por uma margem notável até 2020 relativamente aos valores de 2005. E iremos desenvolver de forma vigorosa energias renováveis e de energia nuclear. Iremos aumentar a partilha dos combustíveis não fósseis no consumo energético primário em cerca de 15 por cento até a 2020.".

O novo primeiro-ministro japonês, Yukio Hatoyama, reafirmou a promessa feita durante a campanha eleitoral de que o Japão irá reduzir os gases de efeitos de estufa em 25 por cento até 2020, com base nos níveis de 1990.

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