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Obama “Quer Intensificar Relações Com África”.


O Presidente Brack Obama vai realizar em Nova Yorque na próxima semana um almoço com dirigentes africanos. O encontro destina-se a sublinhar o empenho de Obama de levar as relações entre os estados unidos e África a um novo nível.

Isto porque nove meses após a entrada em funções da administração Obama há quem ainda se interrogue sobre se o governo americano com a actual crise financeira a braços terá o tempo e os fundos necessários para levar as relações com África a um novo patamar.

Johnnie Carson, sub-secretário de estado assistente para assuntos africanos, diz que não pode haver dúvidas que é intenção do presidente americano intensificar as relações. Numa conversa num centro de estudos aqui em Washington Carson fez notar a visita que a secretária de estado Hillary Clinton efectou recentemente a diversos países africanos e ainda a própria visita de Obama ao continente com exemplo desse compromisso para com África

Carson tornou claro que é intenção do governo de Obama fortalecer programas iniciados em governos anteriores e que gozam de grande apoio em África nomeadamente a lei de oportunidade e crescimento em África, AGOA e a conta do desafio do milénio.

A primeira facilita o comercio a segunda financia projectos elaborados pelos próprios países africanos que beneficiam do programa como por exemplo Cabo Verde e Moçambique.

"Penso que este governo vai claramente fortalecer algumas das muito boas iniciativas que foram desenvolvidas nas última década", disse Carson

Carson disse que Washington vai trabalhar arduamente para encorajar os países africanos a desenvolverem o tipo de indústrias que possam beneficiar do acesso a mercados americano ao abrigo da AGOA, a lei de oportunidade e crescimento em África.

"Temos também um empenho muito forte para com a conta do desafio do milénio e em continuarmos com esse processo em que a secretária de estado tem a posição de presidente da comissão de gestão. Estamos empenhados em apoiar esse programa e garantir que terá todo o financiamento necessário. Não há nenhum recuo nisso", acrescentou.

O sub-secretário de estado assistente para assuntos africanos disse que o governo de Obama tenciona também continuar a apoiar os programas internacionais de combate á sida e malária de prévias administrações.

Johnnie Carson sub secretário de estado americano para assuntos africanos disse que a nova administração esta empenhada em continuar com os programas de sucesso de administrações anteriores para África. E garante que vai haver novas iniciativas.

Carson disse que para se ter uma visão inicial da política da administração Obama para África é preciso ver o que o presidente já fez. Carson disse que na reunião do G 8 e G20 em Roma o presidente Obama tinha sido a força por detrás de uma nova iniciativa centrada na agricultura africana e na necessidade de se criar uma revolução verde em África como aquela que ocorreu na Ásia e América latina há cerca de duas ou três décadas e que transformou agricultura nesses países.

O governo está a trabalhar numa grande iniciativa de segurança alimentar. Nas próximas semanas iremos ouvir falar mais sobre a questão. A secretária de estado e outros elementos do governo têm estado em consultas com todas as missões diplomáticas africanas aqui em Washington e também com missões diplomáticas de outras partes do mundo. Há uma vontade muito forte em se tentar revitalizar o sector agrícola africano para pôr termo á fome e para se criar um sector agro-industrial forte que possa fazer avançar o continente"

JohnnieCarson disse que a administração Obama tenciona também apoiar iniciativas de saúde publicas – citamos - mais alargadas,. Há a necessidade, disse o diplomata americano de se eliminar mortes desnecessárias em África d e doenças como cólera, malária e tuberculose que podem ser impedidas com cuidados de saúde apropriadas.

Par A o sub secretario de estado assistente para assuntos africanos, Johnnie Carson, não pode portanto haver duvidas que a administração Obama só pode significar para África um maior estreitamento das relações.

"Penso que nove meses após o começo de uma nova administração, um governo só agora começa a apresentar o seu próprio orçamento ao congresso já demonstrou em enorme compromisso em fortalecer nas coisas boas que a antecederam e em começar a desenvolver uma serie de parâmetros que nos ajudarão a avançar", acrescentou.

Claro portanto: O que é bom fica e vai ser intensificado. Mais e melhor está ainda por vir. Há a promessa de ser algo de real.

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