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UNICEF: Crianças Especialmente Afectadas pela Crise Mundial


As Nações Unidas afirmaram que a crise económica mundial está a fazer aumentar os índices de subnutrição e de mortalidade das crianças africanas e a reduzir o seu acesso à escolaridade e cuidados de saúde.

O Fundo das Nações Unidas para a Infância, UNICEF, afirma que a recessão económica global está afectar especialmente as crianças e os pobres dos países em desenvolvimento.

Um responsável daquela agência da ONU, Anthony Hodges, afirmou que as pessoas mais afectadas vivem no mundo em desenvolvimento especialmente em África. " A recessão económica disse ele, terá um impacto negativo nesses lares com sérias consequências para as crianças em termos de uma pior nutrição, diminuição da escolaridade, aumento do trabalho infantil e dificuldades de acesso a cuidados de saúde."

Acrescentou que apenas 10% da população africana desfruta de protecção social através de planos de reforma, seguros de saúde e subsídios de desemprego.

Hodges salienta que a recessão diminuiu a capacidade de muitos governos de financiarem esses serviços sociais. " Regra geral,disse aquele responsável da UNIFEC, a maior parte dos governos africanos são ainda muito frágeis de um ponto de vista fiscal. As suas economias melhoraram consideravelmente logo a seguir ao ano 2 mil mas muitos deles são incapazes de adoptar programas de estímulo da economia como aqueles que foram aprovados nos países industrializados."

Apesar disso, acrescentou, alguns governos africanos fizeram progressos no que se refere ao fortalecimento dos seus serviços sociais.

Muitos introduziram a escolaridade primária gratuita e programas de nutrição de crianças. Citou também o exemplo da África do Sul com o seu programa de subsídios a crianças carenciadas e a pessoas idosas e a Etiópia com um programa de construção de infra-estruturas que está a dar trabalho a 8 milhões de pessoas.

Hodges relembrou ainda que os líderes do grupo G-20 vão reunir-se no final do mês na cidade americana de Pittsburgh para examinar os efeitos da crise económica e realçou que essa seria uma boa ocasião para encontrar maneiras de proteger os mais desfavorecidos.

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