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Wade Apela a Moussa Câmara Para Cumprir Promessa


O presidente senegalês Wade apelou ao dirigente militar da Guiné Conacri para manter a promessa de realizar eleições no final do corrente ano.

Quando o capitão do exército Moussa Câmara assumiu, há sete meses atrás o poder na Guiné Conacri telefonou ao presidente senegalês solicitando para que fosse o porta-voz internacional para o golpe.

Face a condenação por parte dos Estados Unidos e da União Europeia do golpe militar, o presidente Wade afirmou que o capitão Câmara era um jovem honesto preenchendo um vácuo perigoso deixado pela morte de Lansana Conte.

Wade sublinhou então que o concelho militar merecia o apoio internacional por que tinha prometido realizar eleições livres e honestas.

Foi por isso que o presidente senegalês tem estado a trabalhar no sentido da realização dos sufrágios. Durante um encontro, em Conacri, durante o fim-de-semana com o capitão Câmara, o presidente Wade apelou para que mantenha a promessa feita e respeita a obrigação de organizar eleições aceitáveis por todas as partes.

Wade acentuou estar pronto a ajudar a Guine a avançar com a distribuição de cartões eleitorais antes das legislativas marcadas para 11 de Outubro. A primeira volta do sufrágio presidencial está prevista para 13 de Dezembro com uma segunda volta – no caso de ser necessária – para 27 de Dezembro.

O capitão Câmara tem reiterado constantemente que nem ele nem nenhum elemento do concelho militar se vão apresentar como candidatos.

Ao assumir o poder, o capitão Câmara afirmou que as eleições não poderiam ser realizada antes de 2010 por que a integridade territorial do país poderia ficar comprometida.

Acabaria por aceitar um sufrágio este ano após conversações com a União Africana e a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, e ainda com uma coligação dos partidos políticos guineenses, sindicatos, grupos da sociedade civil e dirigentes religiosos.

O mês passado, o chefe do estado-maior do Capitão Câmara apelou para que fosse adiado o sufrágio uma vez que o concelho tinha dado inicio a projectos que não tinha concluído.

Num apelo feito pela televisão o coronel Sanoh indicou que a população da Guine deseja que o dirigente militar prolongue a permanência no poder.

O Capitão Câmara respondeu indicando que o sufrágio iria avante como previsto por que tinha assinado um compromisso para a realização de eleições em 2009 e que tal não seria alterado.

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