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Coreia do Norte já não tem aliados

A Secretaria de Estado Americana, Hillary Clinton, disse que a Coreia do Norte não tem mais aliados que sobrem, que possam protege-la contra a comunidade internacional pelas suas actividades nucleares.

Clinton fez aquela declaração durante um discurso no Fórum Internacional de Segurança, na Tailândia, quando afirmou que a comunidade internacional está unida nas suas tentativas para forçar a Coreia do Norte a fim de desmantelar o seu programa nuclear.

A chefe da diplomacia americana afirmou que os Estados Unidos, a Rússia, a China, o Japão e a Coreia do Sul, estão ainda dispostos a oferecer a ajuda económica e incentivos diplomáticos necessário, caso Pyongyang se encaminhe na via de uma desnuclearização irreversível.

Mas o porta-voz norte-coreano rejeitou os incentivos como sem sentido, declarando as conversações das seis nações sobre o programa nuclear norte-coreano como encerradas. O responsável norte-coreano atribuiu também alguma culpa a Washington pela sua política hostil a Pyongyang.

A agência noticiosa oficial norte-coreana atacou pessoalmente a Secretaria de Estado americana descrevendo-a, citamos, como sendo ignorante mal informada e ridícula.

As autoridades vão reprimir a violência

Um ministro do gabinete sul-africano disse que as autoridades vão reprimir a violência dos manifestantes que exigem melhores serviços do governo.

O Ministro sul-africano da Cooperação na Governação, Sicelo Shiseka, disse a uma estação radiofónica sul-africana, que o governo vai enfrentar energicamente, quaisquer manifestações fora do controlo.

Os manifestantes têm bloqueado ruas, estações dos bombeiros, apedrejando viaturas nas aldeias vizinhas de Joanesburgo. A polícia respondeu disparando balas de borracha contra as multidões fora do controlo.

Os manifestantes exigem melhores habitações e a disponibilidade de serviços básicos, tais como a energia eléctrica e água potável.

Milhões de sul-africanos vivem ainda em bairros de lata e aldeamentos informais apesar de anos do crescimento económico do país.

Desta feita, as manifestações intensificam as pressões sobre o Presidente sul-africano, Jacob Zuma a fim de cumprir as promessas feitas durante a campanha, de luta contra a pobreza.

Maulana Fazlullah está vivo

Um porta-voz dos Talibã no Paquistão disse que o líder do grupo no Vale Swat, Maulana Fazlullah está vivo, desmentido notícias de que tenha sido ferido em combate.

No princípio do mês, fontes militares paquistanesas afirmaram que Maulana tivesse sido ferido durante um ataque aéreo como parte da sua ofensiva de três meses, no noroeste do país.

O porta-voz talibã, Muslim Khan, disse a agências noticiosas, que o líder talibã está vivo e ileso.

As forças armadas paquistanesas lançaram uma ofensiva após os militantes terem violado o acordo de paz destinado a impor o código da lei islâmica estrita, a Sharia, em zonas do distrito de Malakand, no Vale do Swat.

Entretanto, a luta tem-se propagado a mais áreas do noroeste do Paquistão, entre as quais o Waziristão do Sul.

Entre as actividades atribuídas a Fazlullah figuram vários assaltos bombistas e de guerrilha contra as posições do governo e alvos civis, durante dois anos em que os seus apoiantes tem lutado para estabelecer a Sharia, o código da lei islâmica estrita, no Vale do Swat.

O Paquistão oferece um premio no valor de 600.000 dólares pela informação conducente a sua captura, afirmando ainda o Paquistão que mais de 350.000 dos dois milhões de residentes desalojados pelas operações militares regressaram as suas casas.

Vai prosseguir julgamento de Ajmal Kasab

Um juiz indiano disse que o processo judicial do único sobrevivente dos homens armados responsáveis pelos ataques terroristas a Bombaim vai prosseguir, apesar do réu se ter confessado culpado.

O Procurador-Geral disse que o juiz ordenou o prosseguimento do processo de julgamento do cidadão paquistanês, Mohammed Ajmal Kasab, devido ao facto da sua confissão ter envolvido apenas algumas das alegações contra si, afirmando ser de opinião que Kasab ter-se-ia confessado culpado apenas para receber uma sentença mais leve.

Mohammed Ajmal Kasab é acusado, juntamente com 86 outros, de ofensas tais como os de guerra contra o estado indiano, assassínios e posse de explosivos. Kasab pode enfrentar a pena de morte se a sua culpabilidade for confirmada.

Kasaba confessou-se, inicialmente, inocente, mas surpreendeu tanto os advogados da defesa como os da acusação, confessando-se culpado, numa declaração pormenorizada.

Novos confrontos em Mogadíscio

O reatamento da luta na capital somali, Mogadíscio, resultou na morte de pelo menos 16 pessoas, ficando feridas mais de 50 outras.

Testemunhas afirmam que os militantes islâmicos atacaram as forcas governamentais e as tropas de manutenção de paz das Nações Unidas em três zonas residenciais ao norte da capital.

Os dois lados trocaram fogo de artilharia durante varias horas na quarta-feira a noite até as primeiras horas da manha de quinta-feira.

Os grupos islamistas de linha dura, al-Shabab e Hizbul Islam, estão a tentar derrubar o governo da Somália, substituindo-o por um estado islâmico.

Centenas de pessoas morreram desde que os grupos lançaram a ofensiva em princípios de Maio passado.

A agência dos Refugiados das Nações Unidas afirma que a violência provocou a fuga de mais de 220.000 pessoas da cidade.

Entretanto, entidades oficiais da União Africana anunciam a morte de três soldados, do grupo de 21 militares burundenses da missão de manutenção de paz, que contraíram uma doença desconhecida na Somália, apesar dos esforços de uma equipa de médicos enviados a Mogadíscio para lhes salvar a vida.

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