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As Últimas de Washington


Militantes talibãs lançaram uma série de ataques contra duas cidades na parte leste do Afeganistão, matando pelo menos seis agentes das forcas de segurança.

O porta-voz dos talibãs disse que um grupo de 15 militantes atacou hoje a cidade de Gardez, a capital da província de Paktika.

Funcionários locais disseram por seu lado, que pelo menos, quatro militantes foram mortos, incluindo os dois bombistas suicidas trajados de mulheres, num tiroteio com as forcas de segurança afegãos.

Enquanto isso, na cidade de Jalalabad, pelo menos dois bombistas foram mortos, durante um tiroteio, com a polícia. Os militantes extremistas tentavam atacar uma base das forças conjuntas americanas afegãos, naquela cidade do leste dos país.

Num outro desenvolvimento, um oficial militar afegão disse que 13 combatentes talibãs foram mortos e 12 outros feridos, durante uma operação na província nortenha de Kunduz que vitimou igualmente cinco soldados governamentais.

Cooperação Militar Pyongyang-Rangoon

Preocupa Hillary Clinton

A Secretaria de Estado americana, Hillary Clinton, disse que Washington está a encarar com preocupação acrescida a cooperação militar entre a Coreia do Norte e a Birmânia.

Hillary Clinton deixou manifesta esta preocupação, hoje em Bancoque. A governante americana sublinhou ainda que a conexão militar entre Pyongyang e Rangoon pode contribuir para a desestabilização da região.

A secretaria de estado americana encontra-se na Tailândia para encontros com membros do governo local e para participar na conferência regional sobre a segurança, a ter início amanhã em Phuket.

Espera-se que a ameaça nuclear norte coreana, as graves violações dos direitos humanos na Birmânia e o terrorismo na região venham a dominar a agenda dos trabalhos da conferencia.

A cooperação militar entre a Coreia do Norte e a Birmânia veio a público, em Junho último, quando um navio da marinha de guerra dos Estados Unidos seguiu a pista de um cargueiro norte coreano, aparentemente com uma carga suspeita a bordo e com destino a um porto birmanês.

Indonésia Exige

Libertação de Aung Su Kyi

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Indonésia exigiu à Birmânia a libertação da líder pró democracia, Aung Su Kyi, isto caso Rangoon deseje que as próximas eleições, agendadas para 2010, sejam consideradas credíveis.

Hassan Wirayuda enviou a mensagem a junta militar birmanesa, a partir da Tailândia, onde se encontra a participar na reunião dos ministros dos negócios estrangeiros da Associação dos Países do Sudeste Asiático, ASEAN.

Para aquele governante indonésio, o processo politico birmanes, devera ser inclusivo a todos os grupos sociais.

Acredita-se que estejam encarcerados na Birmânia, mais de 2 mil prisioneiros políticos.

Por seu lado, o secretário-geral da ASEAN, Surin Pitsuwan, revelou que um grupo de estados membros daquela organização regional asiática, estão a tentar persuadir a liderança militar birmanesa, a enveredar pela reforma do sistema político.

Ontem Surin Pitsuwan advertiu que a menos que os problemas políticos da Birmânia sejam resolvidos, a Associação dos Países do Sudeste Asiático, ASEAN, continuara a fazer face a um problema de credibilidade, perante a comunidade internacional.

Polícia Iraniana

Acusa Oposição

O chefe da polícia do Irão acusou os líderes da oposição de serem os provocadores da situação de instabilidade, ao apelarem a convocação de um referendo nacional para atestar a legitimidade do actual governo.

A agência de informação estatal, iraniana, IRNA citou Esmail Ahmadi Moghaddam como tendo dito que aqueles que não obedecem as leis são mentirosos e desordeiros que pretendem semear a desordem e suspeitas relativamente à República Islâmica do Irão.

Ontem, o presidente iraniano Mohammas Khatami propôs a realização de um referendo nacional a legitimidade do actual governo, como saída para a actual crise politica iraniana.

Por seu lado, o candidato derrotado nas eleições presidenciais iranianas, Mir Hossein Mousavi continua a contestar os resultados das eleições de 12 de Junho último, apesar do supremo líder iraniano, o Ayatollah Ali Khameini ter validado a reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad.

Também ontem, o editor do jornal Kayhan, tido como próximo de Ali Khameini criticou a proposta de referendo da oposição, que considerou de um complot do ocidente tendente a criação do caos no Irão.

Novo Atentado Bombista em Sadr City

Funcionários iraquianos disseram que a explosão de uma bomba em Sadr City, matou pelo menos duas pessoas, ferindo 30 outras.

De acordo com a polícia a bomba explodiu ao princípio da manha de ontem, junto a um grupo de trabalhadores, na parte leste daquela violenta cidade iraquiana.

O Iraque tem sido palco nos últimos tempos de uma série de violentos ataques, isto desde que as tropas de combate americanas retiraram-se das principais cidades iraquianas.

As autoridades iraquianas revelaram que a explosão de um carro armadilhado junto a sede do governo da província de Anbar, em Ramadi, matou pelo menos dois agentes da policia, ferindo quatro outras pessoas.

Ainda segundo as mesmas autoridades, a explosão registou-se por sinal, quando uma patrulha da polícia inspeccionava o veículo armadilhado.

Áreas da província de Anbar são actualmente consideradas bastiões dos militantes extremistas, apesar dos líderes tribais e antigos rebeldes, se oporem aos grupos extremistas.

Também ontem, pelo menos cinco agentes da polícia foram mortos na onda de violência que abalou a cidade nortenha de Mosul, considerada bastião dos rebeldes sunitas.

Forças Paquistanesas Terão morto

Mais de 50 Extremistas

No Paquistão, as forcas militares governamentais reivindicaram a morte de mais de 50 militantes extremistas, em confrontos na região fronteiriça a noroeste dos país.

De acordo com os oficiais militares paquistaneses, os combates tiveram lugar na sequência de uma rusga levada a cabo no distrito de Dir, na fronteira do Paquistão com o Afeganistão.

Ainda segundo as mesmas fontes, a ofensiva militar paquistanesa no Vale de Swat.

Três soldados paquistaneses foram igualmente mortos na operação.

As forcas armadas paquistanesas têm vindo a combater militantes talibãs, activos na fronteira comum com o Afeganistão.

As operações inicialmente centradas no Vale de Swat e áreas circundantes, acabaram, entretanto, por se alargarem as áreas tribais na fronteira com o Afeganistão.

Números revelados pelos militares governamentais paquistaneses, dão conta que pelo menos mil e setecentos militantes terão sido mortos, reivindicação entretanto não confirmada por fontes independentes, dadas as limitações impostas ao acesso dos jornalistas à região.

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