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O Primeiro Ser Humano a Pisar a Lua


O primeiro ser humano a pisar a Lua elogiou a corrida espacial dos anos 50 e 60 como sendo um exemplo da competição pacífica entre superpotências rivais.

O astronauta Neil Armstrong fez aquela afirmação no museu do Ar e do Espaço localizado aqui em Washington, na véspera do quadragésimo aniversário da alunagem durante a missão da Apollo Onze.

O comandante da missão da Apollo 11 Neil Armstrong será sempre recordado por ter estado na Lua e ter pronunciado a seguinte frase: Um pequeno passo para o homem, um salto gigante para a Humanidade. Nas quatro décadas que se seguiram Armstrong poucas vezes tem falado em público sobre aquela histórica viagem espacial.

Foi por isso com grande expectativa que centenas de pessoas se reuniram no Museu do Ar e do Espaço para escutar Armstrong e os seus companheiros de tripulação Michael Collins e Edwin “Buzz” Aldrin.

Armstrong prestou homenagem ao físico americano Robbert Goddard, que deu inicio nos anos vinte aos foguetões de combustível líquido.

Sobre a corrida espacial entre os Estados Unidos e a antiga União Soviética, iniciada na década de 50 e culminou nas missões Apollo nos finais de 60 e inicio dos anos 70, Armstrong referiu que a rivalidade teve um propósito valioso.

‘Foi uma grande competição pacífica entre os Estados Unidos e a União Soviética. Foi intensa. Possibilitou que as duas partes assumissem a liderança, no domínio da ciência, do conhecimento e da exploração. Acabou por fornecer um mecanismo para a cooperação entre antigos adversários. Numa palavra foi um investimento excepcional para as duas partes.’

As imagens de Armstrong e de Aldrin na Lua foram vistas por mais de 500 milhões de pessoas. Ate hoje, a missão Apollo 11 contínua a ser um dos maiores e mais destacados êxitos tecnológicos da humanidade.

Enquanto a NASA recorda o seu passado de gloria, os críticos afirmam que o programa espacial Americano tem estado a deriva e incapaz de cumprir a promessa demonstrada há quarenta anos.

O programa do vai vem espacial esta desactualizado e previsto para acabar no próximo ano, e ate agora não existe um novo veiculo que lhe suceda.

Uma missão de regresso a Lua encontra-se ainda a alguns anos de vista. O orçamento da NASA, que representava quatro por cento das despesas federais nos anos 60, encontra-se hoje a menos de um por cento.

Os Estados Unidos deixaram de ser o principal produtor de matemáticos e engenheiros, levando alguns a colocar a questão de saber se a nação possui o poder intelectual necessário para estimular o próximo capítulo da exploração humana do espaço.

Buzz Aldrin apresentou um apelo apaixonado para revitalizar o programa espacial da América e um compromisso do envio de seres humanos para Marte.

‘América ainda tens o sonho dos grandes sonhos? Ainda acreditas em ti? Estás pronta para um grande desafio nacional? Apelo a próxima geração e aos nossos dirigentes políticos para que respondam: Sim, podemos!’

Aldrin irá apresentar a proposta ao presidente Barack Obama ainda esta segunda feira, quando a tripulação da Apollo 11 for recebida na Casa Branca.

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