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G-8 Reafirma Ajuda a África


Os líderes das economias mais avançadas do mundo terminaram o primeiro dia da Cimeira dos G-8, a decorrer em Itália, com uma reafirmação de cooperação para fazerem face à crise económica global, mudança climática e ajuda às regiões mais pobres do mundo, em particular a África. Não obstante, estes objectivos assim definidos já começaram a ser criticados pelas agências de ajuda humanitária internacionais.

Depois do primeiro dia de debates, em L´Aquila, foi o anfitrião da cimeira, o primeiro-ministro italiano,Silvio Berlusconi, quem sublinhou os resultados, começando pelos compromissos destinados a ultrapassar a crise económica.

Berlusconi disse que, apesar de algumas melhorias na situação económica global, o perigo mantém-se. E notou que as nações dos G-8 reafirmaram o seu empenhamento em trabalhar conjuntamente e coordenar os esforços para ultrapassar a actual crise e evitar a sua repetição.

No que diz respeito às mudanças climáticas, os líderes dos G-8 encontraram um consenso, disse Berlusconi, para reduzira emissão dos gases de estufa e cooperando em prol de energia renovável sustentada. Mas, o líder italiano sublinhou ainda que os objectivos não poderão ser alcançados sem a participação das economias emergentes. Esta questão deverá ser debatida ainda hoje.

Outro tema importante da agenda é a questão da ajuda para o desenvolvimento e a segurança alimentar e dos recursos hídricos.

Berlusconi disse que os G-8 mantêm os seus compromissos para ajudar as regiões mais pobres do mundo, mas adiantou que a ajuda ao desenvolvimento necessita de ser reestruturado para chegar aqueles que dela necessitam e não apenas às elites dos países pobres.

Representantes das agências internacionais de ajuda reagiram rapidamente às declarações de Berlusconi no primeiro dia da cimeira.

No tocante às mudanças climáticas, o grupo Oxfam disse que a tomada de posição dos G-8 foi desalentadora e insuficiente para evitar as consequências graves que se perfilam no futuro.

Em referência à ajuda ao desenvolvimento, a Oxfam e outros grupos descreveram os esforços renovados como insuficientes.

Nesta quinta-feira, iniciou-se uma série de encontros bilaterais ao que se irá seguir-se conversações ao nível da cimeira com representantes de economias emergentes, incluindo a Índia, o Brasil, o México, a África do Sul, o Egipto e Angola.

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