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Honduras: Milhares em Apoio ao Novo Governo


Milhares de hondurenhos marcharam em manifestações de apoio ao novo governo que substituiu o ex-presidente Manuel Zelaya, derrubado num golpe militar, em Tegucigalpa, nas Honduras, no princípio da semana.

Apoiantes do novo governo reuniram-se em comícios na baixa de Tegucigalpa, a capital hondurenha, a fim de ouvirem o discurso do novo presidente interino, Roberto Micheletti, e do chefe das forças armadas do país.

Os manifestantes empunhavam letreiros e bandeirolas branco-azuis, da cor daquela republica centro-americana, cantando slogans de apoio ao seu novo líder, Micheletti, e as forças armadas. Alguns populares manifestavam também as suas críticas ao derrubado Presidente Manuel Zelaya e ao seu aliado mais próximo, o venezuelano Hugo Chavez.

O novo presidente elogiou os militares, que disse, não fizeram mais do que cumprir o seu dever no âmbito da Constituição.

Anteriormente, o Procurador-Geral do novo governo divulgara pormenores acerca da investigação em curso sobre o ex-presidente que, disse, é acusado de 18 ofensas entre as quais, traição e abuso de poder, enquanto fontes oficiais hondurenhas afirmavam, por sua vez, que Manuel Zelaya estaria igualmente envolvido no tráfico de drogas da América do Sul, através do país.

Por sua vez, num discurso proferido nas Nações Unidas, em Nova Iorque, Manuel Zelaya prometeu regressar as Honduras na quinta-feira a fim de reivindicar o seu posto. O novo Procurador-Geral disse que se o derrubado presidente puser o pé no país, será detido, e que as autoridades hondurenhas estão a solicitar a ajuda da Interpol para a captura, no solo estrangeiro, do líder fugitivo.

Ainda na terça-feira, os apoiantes do derrubado líder, efectuaram marchas separadas na capital, enquanto no dia anterior, as forças de segurança confrontaram-se com centenas de manifestantes junto ao palácio presidencial, exigindo o regresso de Manuel Zelaya.

Entretanto, aqui em Washington, o Presidente Obama disse que o golpe militar nas Honduras era ilegal e que Manuel Zelaya continua como sendo o presidente daquela nação centro-americana, enquanto, por outro lado, vários outros governantes latino-americanos rejeitavam o novo governo em Tegucigalpa.

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