O líder supremo iraniano, Ayatollah Ali Khamenei, apelou para o fim dos protestos de rua, afirmando que houve uma "vitória definitiva" nas disputadas eleições presidenciais, que provocaram os piores tumultos dos últimos trinta anos no Irão.
Na sua primeira alocução à nação desde a votação de 12 de Junho, o Ayatollah Khamenei disse que os iranianos tinham escolhido aquele que consideraram como mais apropriado para servir o país, tendo o presidente cessante Mahmoud Ahmadinejad ganho as eleições com 63 por cento dos votos.
Ele rejeitou as acusações de fraude, afirmando existir uma margem de 11 milhões de diferença de votos entre os dois candidatos mais votados, neste caso a favor do presidente Ahmadinejad.
O líder supremo atacou igualmente o que chamou de ingerência de potências estrangeiras que tinham questionado os resultados eleitorais.
Iraque: ministro confiante na garantia da segurança
O ministro iraquiano dos negócios estrangeiros disse estar confiante em que a nação será capaz de garantir a sua segurança após a retirada das forças americanas das cidades iraquianas no final deste mês.
Hoshiyar Zebari falava hoje em Tóquio, onde se encontrou com os líderes japoneses, na esperança de atrair investimentos do Japão.
Ontem, o embaixador americano, Christopher Hill tinha anunciado que os Estados Unidos irão definir os planos da retirada das suas forcas de combate das áreas urbanas iraquianas ate ao final do mês.
Hill disse que os Estados Unidos iriam cumprir com as suas obrigações, no âmbito do acordo iraquiano-americano do ano passado que estabelece a retirada para 30 de Junho.
Paquistão: nova ofensiva contra talibãs
A força aérea paquistanesa bombardeou hoje supostos santuários de militantes islâmicos na região do Waziristão do Sul.
O líder dos talibãs paquistaneses Baitullah Mehsud controla grande parte daquela região tribal.
Fontes oficiais afirmaram por outro lado que o exército paquistanês já começou a entrar nos territórios controlados por Mehsud trocando fogo com os militantes.
Esta nova ofensiva governamental verifica-se no momento em que o Programa Alimentar Mundial afirma que os talibãs paquistaneses estão a tentar atacar agências de auxílio internacionais.
Mil milhões de pessoas sofrem de sub-nutrição
Mais de mil milhões de pessoas no mundo estão a viver em situação de carência alimentar, de acordo com a agência das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, FAO.
Segundo um relatório da FAO, esta é uma situação sem precedentes em toda a história, e este número poderá ainda aumentar em 11 por cento ao longo deste ano. A região Ásia-Pacífico é a mais atingida, com 642 milhões de carenciados.
A FAO considera a crise económica global e o alto custo dos géneros alimentícios como responsáveis pela situação.
Birmânia: líder da oposição faz 64 anos na cadeia
A líder pro-democracia na Birmânia, Aung San Suu Kyi, fez hoje 64 anos, e encontra-se detida numa prisão de alta segurança, tendo os seus apoiantes apelado para sua libertação.
Esta é decima quarta vez que Aung San Suu Kyi, celebra o seu aniversário na cadeia. Actualmente ela está a ser julgada por alegada violação dos termos da sua prisão domiciliaria.
Membros do seu partido, a Liga Nacional para a Democracia, concentraram-se no seu bairro em Rangoon para a largada de dezenas de pombos e para partilhar um bolo de aniversário em sua honra.
Somália: 42 pessoas mortas em atentado
Na Somália, uma entidade oficial afirmou que se eleva a 42 o número de pessoas mortas no atentado suicida de ontem que vitimou o ministro da segurança.
Entretanto uma declaração conjunta da União Africana, União Europeia, Nações Unidas e Liga Árabe condenou o ataque salientando que os extremistas tudo farão para tirarem o poder ao governo legítimo da Somália.
O grupo rebelde islâmico al-Shabab reivindicou a responsabilidade pelo ataque de Mogadíscio.
Nas últimas semanas os confrontos entre forças governamentais e rebeldes islâmicos causaram mais de 200 mortos e cerca de 120 mil residentes fugiram da capital.