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Presidente Obama Recebe Homólogo Sul-Coreano


O presidente sul-coreano Lee Myung Bak já se encontra nos Estados Unidos onde se reunirá amanhã com o presidente Barack Obama. A questão da ameaça nuclear norte-coreana e a reacção das Nações Unidas serão os temas dominantes deste encontro.

Numa declaração proferida pouco antes de embarcar para os Estados Unidos Lee Myung Bak prometeu trabalhar com o presidente Obama no que se refere às questões de segurança mútua e de crescimento económico.

O presidente sul-coreano afirmou que o seu país quer reforçar a aliança com os Estados Unidos e tornar realidade um acordo liberalizando o comércio bilateral.

O encontro de amanhã será a primeira reunião formal entre os dois líderes. Verifica-se poucas semanas depois da Coreia do Norte ter levado a cabo um segundo teste nuclear e poucos dias depois de Pyongyang ter afirmado que estava disposta a converter o plutónio de que dispõe em material capaz de ser usado em armas nucleares.

Nam Ju Heong, professor de ciências políticas na Universidade Kyungki em Seoul, afirma que todos esses acontecimentos vêm conferir mais urgência às conversações desta semana.

Segundo aquele analista não se trata de uma mera visita de cortesia, a reunião de amanhã tratará de problemas de segurança reais. O analista acrescentou que, acima de tudo, serão proferidas na cimeira declarações importantes que nos darão uma previsão do futuro.

Entre elas poderão incluir-se garantias mais específicas daquilo que é considerado como o chapéu-de-chuva nuclear sobre o território do sul. A imprensa sul-coreana tem vindo a citar fontes não-identificadas do governo de Seoul como tendo dito que o presidente sul-coreano pretende garantias formais de que os Estados Unidos providenciarão ao seu país uma capacidade alargada de dissuasão nuclear.

Enquanto isso o jornal oficial norte-coreano "Rodong Sinmun" criticou hoje a Coreia do Sul por ter pedido alegadamente essas garantias considerando que se tratava de um crime imperdoável destinado a iniciar uma segunda guerra da Coreia desta vez com armas nucleares.

Os presidentes americano e sul-coreano deverão igualmente debater os mecanismos para fazer aplicar a resolução 1874 do conselho de segurança da ONU em reposta ao último teste nuclear norte-coreano.

Os dois presidentes esperam também dar um novo impulso à ratificação de um amplo acordo de liberalização do comércio concluído pelos seus antecessores. Até agora nenhuma das legislaturas aprovou o acordo devido à controvérsia em torno de clausulas politicamente sensíveis assim como por causa das distracções criadas pela crise financeira global.

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