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Obama na Alemanha


Um dia depois do seu discurso, no Cairo, ao mundo muçulmano, o Presidente americano, Barack Obama, insistiu no prosseguimento do processo de paz israelo-palestiniano, no Médio Oriente, e nas negociações sobre as ambições nucleares do Irão.

Obama apela as partes nas negociações a fim de redobrarem os seus esforços para reactivar o processo da paz no Médio Oriente:

"É altura – disse o presidente - para prosseguirmos no caminho que sabemos ser verdade, que cada um de nós assuma compromissos que sabemos serem difíceis."

Na conferência da imprensa com a Chanceler, Angela Merkel, em Dresden, Obama foi interpelado a explicar porque acredita ser esta a altura certa para reactivar o processo da paz paralisado há anos.

O Presidente Obama notou as iniciativas da sua Administração desde que assumiu o poder em Janeiro passado, e salientou que as medidas tomadas desde então têm demonstrado os avanços nesse sentido.

"Estamos em funções há apenas cinco meses, no entanto, temos tomado extraordinárias medidas sobre esta questão, fazendo saber às partes envolvidas que levamos a sério a questão do processo da paz no Médio Oriente."

O Presidente Obama referiu-se também às suas conversações com os líderes israelitas e palestinianos, salientando que o seu representante especial para o Médio Oriente, George Mitchell, regressa à região na próxima semana:

"Estou convencido que tendo em conta o que foi alcançado até aqui, está criado um espaço, a atmosfera de trabalho e discussões para o reatamento das negociações."

O Presidente Obama disse ter discutido mais uma vez com a Chanceler alemã as perspectivas da paz como parte doutras questões, de carácter económico, integradas nos esforços para o reatamento das conversações de paz entre o Irão e os negociadores dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança.

As discussões na Alemanha faziam parte de uma visita revistada de simbolismo. O Presidente Obama e a Chanceler Merkel encontraram-se em Dresden, cidade destruída pelos bombardeamentos da Segunda Guerra Mundial. Depois do encontro, em Dresden, os dois líderes seguiram para Buchenwald, antigo campo de concentração onde milhares de pessoas, na sua maioria judeus, morreram durante o holocausto nazi.

O Presidente Obama disse que a peregrinação a Buchenwald foi por iniciativa pessoal, notando que um dos seus tios materno tomara parte numa unidade militar americana que libertou o campo nazi.

A Chanceler Merlkel disse ter-se sentido comovida pela decisão de Obama de visitar Buchenhwald:

"Buchenwald é um exemplo dos terríveis campos de concentração libertados pelas tropas americanas" disse a dirigente alemã.

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