O presidente Barack Obama indicou que a decisão de minorar as restrições de viagem e de remessas financeiras para Cuba possui um grande significado e merece medidas recíprocas por parte do governo comunista.
No decurso de uma conferência de imprensa na cidade do México, o presidente Obama foi inquirido sobre as razões por que abriu a porta para as viagens a Cuba por parte dos Cubanos Americanos, mas não para o resto da população Americana.
Obama destacou a importância das medidas assumidas no inicio da semana não deve ser ignorada pois que, referiu nas suas palavras tem um significado extraordinário para os Cubanos e os Cubanos Americanos.
'Penso que aquilo que viu foi um esforço de boa vontade, uma demonstração de boa vontade por parte dos Estados Unidos de que queremos reformular o nosso relacionamento. '
O presidente americano sublinhou desejar ver, como adiantou, se Cuba está preparada para a mudança.
Reconheceu que cinquenta anos de ausência de relacionamento não vão descongelar de repente.
'Esperamos que Cuba envie sinais de que estão interessados em liberalizar para que não só o relacionamento entre os Estados Unidos e Cuba melhore, como a energia e a criatividade e a iniciativa do povo cubano possa ser libertada.'
Em resposta ao minorar as restrições de viagem e de remessas financeiras, o antigo presidente cubano, Fidel Castro indicou que não são suficientes, e apelou ao levantamento total do embargo económico dos Estados Unidos contra a ilha.
No decurso da campanha presidencial do ano passado, o então candidato Barack Obama manifestou a intenção de encontrar-se com os dirigentes das nações com as quais os Estados Unidos não têm relações diplomáticas formais, incluindo o presidente cubano, Raul Castro.
O presidente Obama considera que Cuba necessita de enveredar pela reforma democrática antes que o embargo dos Estados Unidos possa ser revogado.
Na conferência de imprensa, o presidente Obama reconheceu que continua o debate sobre a proibição dos cidadãos dos Estados Unidos viajar para Cuba.
'Não existe muito debate sobre a proibição do povo cubano de viajar para onde deseje, estando em vigor severas restrições.'
As afirmações de Obama registaram-se na véspera da viagem para Trindade e Tobago para a quinta cimeira das Américas, um encontro de todos os dirigentes do hemisfério, com excepção de Cuba.
O presidente venezuelano Hugo Chavez criticou a exclusão de Cuba da cimeira.
