Links de Acesso

Obama Define Nova Estratégia para Afeganistão e Paquistão




O presidente Obama revelou o seu plano para enviar mais cerca de quatro mil tropas americanas para o Afeganistão e aumentar os esforços diplomáticos em relação ao Paquistão.

O presidente Barack Obama diz que a sua estratégia tem um objectivo claro e definido: "Para interferir, desmantelar e derrotar a al Qaida no Paquistão e no Afeganistão e para evitar o seu regresso ao país no futuro. Esse é o objectivo que tem que ser atingido. Isso é a causa que não poderia ser mais justa. E, para os terroristas que se nos opõem, a minha mensagem é a mesma: "Nós iremos derrotar-vos".

Obama afirma que, para os americanos, a região fronteiriça entre o Afeganistão e o Paquistão é "o lugar mais perigoso do mundo", onde aqueles que planearam os ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001 contra os EUA estão a planear novos ataques.

Os perto de novos quatro mil soldados americanos irão juntar-se às 17 mil forças combatentes e de apoio que o presidente Obama quer no Afeganistão nos próximos meses. Até Outubro, o nível total das tropas no Afeganistão deverá atingir os 59 mil homens.

O novo plano altera a ênfase da missão dos EUA, focando a sua atenção no treino e no aumento das forças de segurança afegãs para que estas possam, eventualmente, assumir a responsabilidade pela segurança do seu país.

A estratégia do presidente Obama coloca uma atenção especial no Paquistão, cuja estabilidade a derrota da al Qaida e dos seus aliados. Disse o presidente americano: " Eles mataram muitos soldados e polícias paquistaneses. E assassinaram Benazir Bhutto. Fizeram explodir edifícios, fizeram descarrilar investimentos estrangeiros e ameaçaram a estabilidade do Estado. Não tenham dúvidas: a al Qaida e os seus aliados extremistas são o cancro que ameaça matar o Paquistão a partir de dentro."

O presidente pediu ao Congresso para autorizar uma verba de bilião e meio de dólares para apoiar a construção de escolas, de estradas e de hospitais no Paquistão, bem como legislação para promover o desenvolvimento da economia ao longo da fronteira, para além de outras iniciativas diplomáticas: "Os nossos esforços poderão fracassar no Afeganistão se não investirmos no seu futuro. É por isso que o meu orçamento inclui investimentos indispensáveis nos programas de assistência do Departamento de Estado".

No entanto, o presidente Obama exige que os governos do Paquistão e do Afeganistão sejam responsabilizados pela força como o dinheiro dos EUA será aplicado de forma a reduzir a corrupção. Obama sublinhou que os EUA não irão passar um cheque em branco.

Outro importante aspecto da nova estratégia americana é o processo de reconciliação no Afeganistão. O presidente americano adiantou que irá procurar apoio militar e financeiro internacional, nomeadamente na Cimeira da NATO, a ter lugar na próxima semana: "O mundo não se pode pagar as consequências, se o Afeganistão regressar ao caos o se a al Qaida voltar a operar em segredo. Temos a responsabilidade partilhada de actuar, não apenas porque pretendemos projectar o nosso poder, mas porque a nossa própria paz e segurança dependem disso".

O presidente Barack Obama não adiantou quanto é que estas novas iniciativas irão custar ou durante quanto tempo é que as tropas americanas irão permanecer no Afeganistão.

XS
SM
MD
LG